É notório e
inegável os avanços (em minha opinião não
foram poucos) durante os governos petistas, em especial nos 02 mandatos do
ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, tanto que saiu do segundo mandato com
os melhores índices de aprovação popular da história do Brasil, e neste ponto,
compreende-se a preocupação exacerbada dos partidos derrotados nas eleições de
2014 que aliados a segmentos empresariais e de membros do poder judiciário (juízes,
ministros...) que historicamente possuem ligações ocultas com estes seguimentos
políticos, acrescente-se ainda a aliança não tão velada com os maiores
conglomerados jornalísticos do País, cuja história das últimas décadas
demonstra sem margens para erros seu papel preponderante no sentido de
manipular fragmentos de informações fornecidos cuidadosamente para induzir aos desprovidos
de interesse ou conhecimento político (não são poucos) a defender os interesses
daqueles que dos bastidores sombrios manipulam os cordões da imensa marionete
chamada povo.
De modo que dentre os erros cometidos pelos
governos do PT, o maior deles, foi também aquele que possibilitou sua ascensão
ao poder. E qual foi este erro? Aliar-se ao PMDB e outros partidos e políticos
que aí se encontram ou se encontraram, (antes do barco começar a vazar água) extorquindo,
chantageando e se locupletando como verdadeiros parasitas que sempre foram. Dito
isso, reafirmo meu ideário de ser contra o impeachment, não por ser este um
instrumento golpista, afinal está previsto na norma. Sou contra sua utilização
neste momento pois golpistas estão desvirtuando seu objetivo, não com o intuito
de acabar ou pelo menos minimizar os efeitos danosos da corrupção, mas apenas e
tão somente para promover uma interrupção no comando da Nação, tirando um
governo eleito e substituindo-o pela corja de parasitas que até aqui sugavam
apenas das sombras e agora resolveram sair da coadjuvância e efetivamente
comandar o esquema. Continuarei sim a defender a Democracia, o Estado Democrático
de Direito, Devido Processo Legal e todos os institutos do direito que tenho
soado tanto para aprender e tenho comigo o dever legal e moral de preserva-los.
Defenderei até o fim, e se isso significar para alguns desinformados ou mal-intencionados
que estou defendendo corruptos, que assim seja. O tempo se encarregará de
provar que estão ou estiveram equivocados.
Não vejo neste momento condições
para uma terceira via com caráter eminentemente de esquerda, e seja como for,
irá imperar o dualismo que aí se encontra, nem mesmo se houvesse novas eleições
(caso houvesse a saída de Dilma pelo processo do Tribunal Superior Eleitoral),
o que não é o caso, já que os golpistas, estão manipulando o instrumento
constitucional do impeachment para a derrubada do governo eleito e assim ascender
ao poder todos os ladrões que como abutres esperam aumentar o mal cheiro da
carne presidencial. Eu vejo como inconcebível que estes bandidos todos citados nas
investigações sobre os escândalos de corrupção em curso, assumam o comando do
País, mas é exatamente isso que acontecerá. Caso Dilma seja derrubada, Moro
fará como Joaquim Barbosa e inventará uma desculpa esdrúxula para tirar o time
de campo. Afinal, notícias dão conta de que seu genitor tenha sido o fundador
do “ninho tucano” em seu estado.