Atualmente com a
enxurrada de denúncias de corrupção (algumas procedentes outras por pura
politicagem) surgiu uma nova forma de marketing para credenciar uma pessoa a
ingressar o mundo da política eleitoral.
Esta modalidade é
favorável principalmente aos membros do Poder Judiciário e do Ministério
Público que se destacam na mídia como paladinos da ética e da moralidade, em
muitos casos ignorando princípios constitucionais e processuais, como a
imparcialidade do juiz, ampla defesa e contraditório, dentre outros princípios
elementares básicos.
Deste modo, aqueles legitimamente
investidos da função constitucional para realizar o trabalho de processar,
julgar e fazer cumprir as leis, antes e principalmente no curso do processo,
vai a imprensa concede entrevistas, pré-julga e condena midiaticamente os
investigados e com isso logo surge na própria imprensa e principalmente nas
redes sociais, frases como “fulano me representa”, ”beltrano para presidente” etc..,
etc.…, etc....
Foi assim com o ex
presidente do STF Joaquim Barbosa e agora com o Juiz Federal Sérgio Moro, com o
Procurador Geral da República Rodrigo Janot e continuará a ser com quantos mais
venha a aparecer no decorrer da vida política brasileira.
O que muita gente se nega a
especular é que essas prática criminosa existe em todos os poderes da
República, seja no Executivo, no Legislativo, no Judiciário e no próprio Ministério
Público, claro que não nos poderes constitucionais, mas em alguns elementos que
o integram, basta ver os escândalos sobre a venda de sentenças no Tribunal de
Justiça do Ceará, o antigo caso do Juiz Nicolau que ficou conhecido como Lalau
e tantos outros que a mídia não divulga com a mesma ênfase dada no caso dos
políticos.
Então meus amigos, neste jogo
de bandidos não existe heróis, mas manipulação de informações que
consequentemente tem influência nos resultados e principalmente na opinião
pública desinformada e apática as coisas que dizem respeito a política e as
instituições constitucionais de nossa “Pátria que Nos Pariu”.