Enquanto Roberto Pessoa, chefe supremo da terra das maracanãs, preocupa-se em reprimir servidores e professores da rede municipal que saem as ruas em protesto contra a retirada de seus direitos e a perseguição permanente que vem sofrendo neste governo, esquece de fazer o trabalho para o qual foi eleito e para o qual tanto ele quanto seus asseclas são regiamente pagos pelos cofres públicos. Exemplo disso são os congestionamentos constantes que vem acontecendo nas ruas e avenidas que rodeiam o North Shopping Maracanaú, depois que seus administradores resolveram estabelecer uma tarifa de R$ 3,00, pelo estacionamento interno daquele centro comercial, por um período de até três horas.
Ocorre que a maioria das pessoas comparece ao referido estabelecimento para resolver problemas que em média variam entre 15 e 30 minutos e para evitar pagar a tarifa única cobrada, preferem estacionar nas imediações, provocando sérios transtornos, inclusive com riscos de acidentes provocados pelo constante fluxo de veículos e pessoas que transitam naquelas imediações, principalmente nos horários de entrada e saída de alunos das escolas, quando aumenta consideravelmente o vai e vem de pessoas e veículos, ficando praticamente impossível percorrer aquele trecho sem que se coloque em perigo a própria vida e a de terceiros.
Enquanto tudo isso ocorre sob as narinas do prefeito e do Cel. Castelo Branco, responsável pela organização do trânsito, eles preocupam-se apenas em mandar filmar fotografar, gravar e coibir os servidores que saem as ruas em manifestações pacíficas e ordeiras para reivindicar seus direitos, manifestações estas que estão legitimamente asseguradas na Constituição Federal, na Lei Orgânica do Município e no Estatuto dos Servidores Municipais de Maracanaú.
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