segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

CONCURSO MISS MARACANAÚ E O DISCURSO DA MINHOCA


Não acompanhei in loco o Concurso de Miss Maracanaú, até porque, com todo respeito aos que pensam diferente, acredito que a despeito da beleza e exuberância inquestionáveis das mulheres de nossa querida Terra das Maracanãs - sejam elas maracanauenses natas, naturalizadas ou as agregadas - em termos práticos, este concurso em pouco ou em nada contribui para o desenvolvimento e o crescimento educacional, econômico, político ou social de nossa cidade.
Contudo, mesmo não tendo acompanhado de perto, não pude deixar de perceber mais uma vez o velho discurso da “Minhoca”, ou seja, não escolheram um filho da terra. Entenda-se como filho da terra os que nasceram no torrão, independente de terem contribuído ou não com alguma coisa. Deste modo percebi, que mesmo pessoas ligadas financeira e economicamente criticando e até acusando a prefeitura de ter interferido e feito marmelada, porque a escolhida segundo eles não era maracanauenses.
Esse tipo de postura e de acusações, não é digno de quem prega a dignidade, principalmente porque apregoam suas acusações a pessoas que trabalham duro para a organização e realização dos eventos, não só esse, mas todos os tipos de eventos culturais do município, como é o caso da Fabíola Teixeira, que ao longo dos anos tem dedicado sua capacidade e competência a serviço da cultura em nosso município. Ela assim como muitas outras pessoas que atuam na secretaria de cultura, são o que eu poderia chamar de “pau pra toda obra”.
Quanto as autoridades de maior escalão como é o caso do secretário Gerson Cecchini e o próprio prefeito Firmo Camurça, estas pessoas sequer tem coragem de marca-los em suas postagens. Talvez, porque as críticas venham das mesmas pessoas, que além de ter vínculo financeiro e/ou econômico com a prefeitura, também são as mesmas que no São João de Maracanaú, por exemplo, vão a caça dessas autoridades hierarquicamente superiores para rogar por dezenas, ou até centenas de cortesias para os camarotes, chegando ao ponto de posta-las em leques nas redes sociais para mostrar que “são assim com os homi”.
Deste modo, quanto as acusações de que houve “falcatrua” na escolha da eleita, vejo apenas como discurso de pessoas que não obtiveram êxito em eleger suas escolhidas - por mais que ela ou elas merecessem – assim, do meu leigo ponto de vista, faltou competência e articulação de seus agenciadores, pois se realmente estes acusadores acreditassem no que dizem, quanto as supostas “falcatruas” por certo teriam ido ao Poder Judiciário pedir justiça para suas representadas.
Em todo caso, procurei me informar sobre o regulamento, para saber, quais os requisitos exigidos para uma candidata representar determinado município. Segundo fui informado, como Maracanaú, possui regulamento próprio segue os requisitos do Regulamento Estadual, então fui consulta-lo para saber quais os requisitos exigidos, se exige por exemplo que a candidata seja, “filha da terra” como insinuam os acusadores, ou se não, qual o tipo de vínculo.
Foi então que entendi porque os acusadores não foram a justiça, para pleitear a anulação do concurso em Maracanaú, já que alegavam que houve “marmelada”. Não foram simplesmente porque não encontrariam guarida, pois Regulamento estadual diz que a candidata a Miss estadual deve obrigatoriamente representar um município e a comprovação de representação municipal poderá ser feita de UMA DAS SEGUINTES FORMAS: 
Apresentação de uma conta de telefone fixo, serviço público, cartão de crédito em nome da candidata, referente ao município a ser representado; Apresentação de uma conta de telefone fixo, serviço público, cartão de crédito em nome de um dos pais, irmãos e/ou avôs da candidata, referente ao município a ser representado; E Caso a candidata não resida no município que pretende representar, pede-se obrigatoriamente, a apresentação de um oficio da Prefeitura Municipal ou de um órgão oficial associado (secretarias municipais, gabinete do prefeito, câmara de vereadores), indicando a legitimidade da candidata como sua representante.  
No caso de Maracanaú, conforme fui informado pela secretaria de Cultura e Turismo de Maracanaú, a modelo Luana Lobo, representante do bairro Mucunã, que foi a vencedora do Miss Maracanaú 2019, realizado na noite de sábado, 2 de fevereiro, no Teatro do Centro Cultural Dorian Sampaio apresentou além do RG com sua naturalidade maracanauenses, o comprovante de residência em nome de seus avôs na Mucunã. (Foto Artur Filho da extraída da página oficial da prefeitura de Maracanaú).

É interessante retroagir um pouco no tempo e destacar, que este mesmo grupo que hoje, não aceita a vitória da Luana Lobo, protestou contra a vitória de Yasmim Martins no Miss Maracanaú 2017, quando a candidata deles Isabele Viana perdeu o título. Assim, penso que independente de mudar ou não a organização do evento em Maracanaú, se a favorita deles não for eleita eles jamais aceitarão o resultado, parece até que sofrem da “Síndrome de Aécio Neves.”

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