segunda-feira, 8 de junho de 2020

GOVERNO FEDERAL MANIPULA OS DADOS NO MINISTÉRIO DA SAÚDE

Finalizado os primeiros sete dias de flexibilização do isolamento social, embora estados como o Rio de Janeiro, São Paulo e Ceará por exemplo tenham anunciado a manutenção de lockdown em algumas de suas cidades, percebe-se que os números continuam em linha ascendente. Isto é de fácil constatação quando comparados os números de domingo (07 de junho) com segunda-feira (01 de junho) data do início da flexibilização.

Quanto aos números da pandemia divulgados pelo ministério da saúde, não há qualquer segurança ou certeza em relação a totalização, já que após cinco dias manipulando as informações visando esconder a real situação, o governo divulgou e esconder uma coisa para a imprensa e publicou outra no portal do ministério da saúde. Entre as duas informações existe uma diferença para menor de 6.331 casos confirmados e 857 mortes.

Contudo, considerando os números de 1º de junho (526.447 casos confirmados e 29.937 mortes) e os que foram divulgados no portal do ministério da saúde ontem 07 de junho, passamos para 691.758 casos confirmados e 36.455 mortes. Se levarmos em consideração o número divulgado para a imprensa, teremos que acrescentar 6.331 aos casos confirmados e 857 no quantitativo de mortes.

E mais, a manipulação dos dados pelo governo federal afeta diretamente a taxa de mortalidade e o índice de letalidade, senão vejamos: se considerarmos os números registrados segunda-feira dia 01 de junho em relação aos números divulgados no portal do ministério da saúde ontem, teremos uma taxa de mortalidade média de 931 pessoas mortas por dia ficando o índice de letalidade em 5,27%. Já se considerarmos os números divulgado para a imprensa ontem à noite a taxa de mortalidade média de 1.054 pessoas mortas por dia ficando o índice de letalidade em 5,44%.

Portanto, ainda que o governo federal tenha alterado a metodologia de divulgação das informações, com a clara intenção de dificultar o acesso às informações em relação aos números do Covid 19 no Brasil, e que também esteja fazendo a recontagem no sentido de diminuir o quantitativo de óbitos, atribuindo outras causa mortis, e embora tenham sido identificadas comorbidades em algumas vítimas que vieram à óbito, não dá para esconder o fato de que esses óbitos se deram por agravamento da condição preexistente em decorrência do novo Coronavírus.  

Tentar excluir das estatísticas pessoas que por ter uma situação de comorbidade, perderam suas vidas por agravamento dessa condição em decorrência do coronavírus, é tentar mascarar a realidade e enganar o povo, para dizer o mínimo. Seria por exemplo dizer que uma pessoa que possui uma doença preexistente e vem à óbito vítima de um atropelamento, morreu em decorrência de sua situação de comorbidade e não em consequência do atropelamento.

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