sábado, 27 de maio de 2023

REFLEXÃO: SÍNDROME DO TERCEIRO MANDATO

Já falei sobre o assunto em debates nas rodas de amigos, em postagens nas minhas redes sociais, no meu programa Conexão Agora pela TV Pitaguary dentre outros. Mas do que se trata este conceito? Inicialmente vale destacar a etimologia da palavra síndrome que advém do grego "syndromé" e significa "reunião". Trata-se, pois, de um termo bastante utilizado na Medicina e na Psicologia para caracterizar um conjunto de sinais e sintomas que definem uma determinada patologia ou condição.

Mas como encaixar essa palavra na política? Bem, essa é uma tese que venho desenvolvendo nos últimos cinco meses, a partir do estudo empírico de determinadas situações e fatos recentes na política governamental de nosso país. 

Até o momento, minha conclusão é de que esta síndrome de terceiro mandato, ataca principalmente Gestões de mandatários que por terem tido um excelente desempenho nos dois primeiros mandatos, o povo conferiu-lhes a rara oportunidade de administrá-los pela terceira vez. Rara dentro das regras democráticas é claro, pois nas ditaduras sejam de direita ou de esquerda tudo é possível.

Mas quais são as causas e consequências dessa tal síndrome do terceiro mandato? Bem as causas geralmente são duas:

A primeira: um parlamento medíocre que visam apenas seus próprios interesses em detrimento do sentimento do povo ou dos projetos políticos e sociais que o gestor de terceiro mandato apresentou para seus eleitores durante a campanha.

Já a segunda está diretamente relacionada a um grupo de colaboradores que ignoram a vontade dos gestores em terceiro mandato, agindo em causa própria visando os próprios interesses e em consequência frustrando não apenas a vontade do gestor eleito e de seu projeto de gestão, mas principalmente frustrando os anseios do povo, que votaram não apenas no gestor mais em seu projeto político. Esses dois fatores juntos contribuem sobremaneira para aumentar ainda mais a repulsa da população em relação aos políticos de forma generalizada.

Por fim, tudo leva a crer que este vírus maléfico não está limitado apenas a políticos de terceiro mandato, afinal já percebi sintomas que evidenciam sua presença também em mandatários de primeira viagem. Então o que devemos fazer é torcer e trabalhar arduamente para que essa síndrome não se espalhe ainda mais e vire uma pandemia global.

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