terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

NOVA FASE NO PARLAMENTO MARACANAUENSE

Passadas duas semanas de sessões desta nova legislatura na Câmara Municipal de Maracanaú, excetuando-se o primeiro dia (designado consensualmente às bajulações, ou seja, as boas vindas entre os vereadores), destaca-se como ponto positivo o tempo das sessões que passou de uma média de quinze a vinte minutos, para duas horas, tendo sido inclusive quebrado um tabu regimental, quando pela primeira vez foi pedida a prorrogação da sessão cujo regimento interno prever três horas e foi necessário prorrogar por mais uma hora em uma das seis sessões realizadas até quarta-feira dia 18 de janeiro.
A permuta de nomes no parlamento municipal foi da ordem de 47,62%, entretanto, podermos ter como renovação apenas 28,57%, já que os demais de uma forma ou de outra, como se diz nos corredores daquela Casa Legislativa “são raposas velhas da política”. Mesmo assim esta “renovação” foi suficiente para até aqui puxar, acalorados debates, seja entre edis da situação e da oposição e até mesmo entre vereadores da base aliada. Debates estes que para os que não têm costume de acompanhar a atuação do parlamento pode ser um sinal de “racha”, mas para aqueles que conhecem a política é sinal de amadurecimento.
Acredito que esta nova legislatura promete uma nova dinâmica na forma de fazer política, não apenas pela permuta de seus quadros conforme falamos acima, mas principalmente pela exigência da própria sociedade que desde 2012, vem se mostrado a cada dia mais participativa e exigente quanto as ações daqueles que escolhem para lhe representar. Esta nova realidade que vem sendo assimilada e encabeçada pelos novos nomes, ou seja, os “virgens no parlamento” trazem com mais força a produção legislativa para as redes sociais, puxando debates sobre temas importantes em todas as áreas de interesse social.
Infelizmente uma coisa não mudará muito, pelo menos a curto ou médio prazo. Isto é, a produção legislativa formada em sua maioria pelos famosos “requerimentos” (que apenas nestas 06 sessões já superam a casa dos duzentos) onde o vereador pede, o plenário autoriza e o executivo paga a conta, não ocorrerá com a velocidade e a dinâmica que a sociedade exige e o parlamentar anseia. Isto por conta do momento econômico em que o país vive onde o grande arrecadador que é o governo federal vem nos últimos meses efetuando medida de contenção para os próximos vinte anos que visam corte de investimentos em áreas voltadas para o social, tais como emprego e renda, saúde, educação, assistência, que são exatamente as áreas que seriam beneficiadas no pleito dos parlamentos municipais. (Publicado no Jornal da Rua e no Portal da Rua).

ÉSIO DO PT E LARISSA CAMURÇA: SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS

              Em relação as pré-candidaturas de Larissa Camurça e Ésio do PT, não há como não identificar grandes semelhanças políticas entr...