Quando deputado
federal, o hoje presidente Jair Messias Bolsonaro atacou o Congresso Nacional “o
congresso não presta pra nada, só vota o que o presidente quer” afirmou ainda
que “se fosse eleito presidente fecharia o congresso no mesmo dia”, defendeu a
sonegação de impostos, e foi além, ao defender uma guerra civil que tirasse a
vida de pelo menos 30 mil brasileiros, começando pela de Fernando Henrique
Cardoso.
Em 2018 surfando na
onda do antipetismo em especial durante o segundo mandato de Dilma Rousseff,
sentimento este que foi fomentado na grande mídia por meia dúzia de políticos e
empresários, que não encontraram em Dilma a facilidade que tiveram em governos
anteriores para chantagear e extorquir os brasileiros através de suas
instituições representativas, com a promessa de acabar com a corrupção Jair
Bolsonaro foi eleito presidente da República.
Eleição essa que se
tornou possível graças ao sentimento equivocado de uma parcela desinformada composta
por alienados e fanáticos religiosos, em especial do meio evangélico,
conduzidos por alguns pastores mal caráteres que fazem da palavra de Deus não
um meio para salvação do espírito humano, mas um fim para engordar suas próprias
contas bancárias (existem pastores cujo salário da ocupação formal não condiz
com seu padrão de vida ou o patrimônio este, muitas vezes ocultos em nome de “laranjas”.
Assim, num acidente
de percurso, onde Aécio Neves teve sua vida pregressa exposta com notícias
vinculando-o a apreensão de 500 quilos de cocaína e também seu envolvimento com
corrupção vinculada a Odebrecth uma grande multinacional que eu considero como
a mãe da propina no Brasil e em vários países mundo a fora. E claro, com a
ajuda inquestionável do então “paladino da justiça” o juiz federal Sérgio Moro
e seu exército de procuradores chefiados por Deltan Dallangnol, Bolsonaro tornou-se
presidente da República, com a promessa de acabar com a corrupção.
Desde então, com raríssimas exceções o que
vemos é que Bolsonaro vem fazendo uma administração catastrófica e medíocre,
com constantes ataques a imprensa, desrespeito a dignidade da pessoa humana,
xenofobia, homofobia. Ah e sobre o combate a corrupção nada foi feito.
Ao contrário, o governo
Bolsonaro vem aparelhando as instituições estatais que outrora eram tidas como
combatentes da corrupção (embora ao meu sentir foram apenas um meio para
atingir um fim que seria destituir do poder o Partido dos Trabalhadores) com o
objetivo de proteger seus familiares a exemplo de seu filho e ex-deputado Flávio
Bolsonaro envolto até o talo no esquema de corrupção denominado “rachadinha” sobre
o qual conseguiu inclusive o aval da justiça brasileira para que nada seja
divulgado.
Sobre a família
presidencial brasileira atual, pairam até suspeitas envolvendo-os com os
responsáveis pela execução da vereadora Psolista do Rio de Janeiro Marielle Franco,
cuja questão da visita de um de seus executores ao condomínio (casa) onde
reside Jair Bolsonaro, até hoje ao meu sentir nunca ficou bem esclarecido.
Dentre muitas outras promessas
de campanha feita por Jair Bolsonaro foi a de enxugar a máquina pública
reduzindo ministérios e não fazer negociatas com partidos ou políticos trocando
ministérios ou cargos por apoio e votos. Mais uma mentira BolsonARIANA. Contudo,
ao primeiro sinal de ameaça de processo de impeachment, tratou logo de negociar
ministérios e cargos com os partidos que compõem o chamado Centrão. Ou seja,
partidos fisiologistas que independente de quem esteja no poder eles darão sustentação,
desde que tenham seus anseios e aspiração pessoais atendidas.
E agora, na iminência
de acontecer as eleições das presidências e mesas diretoras da Câmara e Senado
Federal, Bolsonaro dá mais um passo em sua meta para continuar a saga de
controle das instituições da República. Desta feita, libera bilhões em emendas
parlamentares e promete a recriação de ministérios, para atender a mais de 280
parlamentares que devem em trocar eleger os candidatos dele a presidência das
duas casas que compõem o Congresso Nacional. Se insto acontecer, por certo, no
futuro próximo poderemos chamar o que vemos como caos de hoje, como o paraíso
de ontem.
Finalmente uma das
poucas coisas que Bolsonaro cumpriu e até se superou, já que não houve a necessária
uma guerra civil, foi a parte que ele fala sobre a morte milhares de
brasileiros. Nesse quesito, o BolsonARIANO-MOR, com sua prática negacionista e desinformativa
ajudado por milhares de religiosos radicais, falsos moralistas, demagogos e
outros tantos pobre “égua”, “mama na égua” e “filhos de uma égua” pregando contra
as medidas de proteção como distanciamento social, uso de máscara, tratamentos
precoces não comprovados cientificamente e até mesmo contra a imunização
através de vacinas conseguiu, fazer com que os efeitos da pandemia que assola o
mundo fossem intensificada no Brasil.
Somente após superarmos os 8.500.000 (oito milhões e quinhentos mil) infectados pela Covid-19, com 205.000 (duzentas e cinco mil mortes) é que alguns Negacionistas BolsonARIANOS, incluindo nestes o próprio presidente da República começaram timidamente a admitir o uso das vacinas como benéficos, NEGANDO ASSIM SEU PRÓPRIO NEGACIONISMO.
Na data da publicação desta matéria o portal estava com atualização feita dia 29 de janeiro e constava 9.118.513 (nove milhões cento e dezoito mil e quinhentos e treze) casos confirmados, com uma média diária de 59.826 (cinquenta e nove mil oitocentos e vinte e seis mil) novos casos, totalizando 222.666 (duzentos e vinte e dois mil seiscentos e sessenta e seis) mortes com uma média diária de 1.119 (mil cento e dezenove mil) e uma taxa de letalidade de 2,4 %, correspondendo a mortalidade de 106 pessoas para cada 100.000 habitantes.