CRÍTICAS A CRISTIANO ZANIN

Os ataques ao ministro do STF Cristiano Zanin por agentes da esquerda e por supostos aliados do presidente Lula não tem razão de ser.

Se o ministro Zanin vota em  conformidade com suas convicções e com respeito as normas do devido processo legal, observando os elementos contidos no processo, está tudo certo, independente de agradar a segmentos A, B ou C.

Esse povo deve entender que as indicações de ministros por prerrogativa constitucional são do presidente da República. E mais, o Chefe do Poder Executivo Federal, está indicando um ministro da Suprema Corte, não adotando um aninal adestrado para atender aos seus comandos e de seus aliados ou seguidores.

Quando o advogado Cristiano Zanin enfrentou a fúria de Sérgio Moro e dos Procuradores da Lava-Jato que em conluio manipularam o sistema e o devido processo para obter um resultado que lhes fosse favoráveis, Zanin era santificado e endeusado pelos petistas e pelas minorias ditas de esquerda.

Agora que ele foi contra a liberar 60 gramas de maconha é satanizado por alguns imbecis que acham que as instituições democráticas desse país devem ser manipuladas para atender os interesses de alguns. Pode até serem, mas não era para ser.

Se esses críticos ao menos lessem veriam que as quase 300 decisões proferidas pelo ministro Zanin até o momento seguiu a jurisprudência da Corte, e em que pese as criticas da esquerda, em muitos casos ele tem deixado a marca de seu perfil garantista. O mesmo que respeita o devido processo e os direitos das partes.

Este é o mesmo perfil que garantiu ao presidente Lula a anulação das condenações que pesavam contra ele possibilitando sua viabilidade eleitoral para tornar-se presidente da República pelo terceiro mandato, um fato inédito na história da nossa democracia.

ele vem deixando em alguns casos uma marca do seu perfil garantista. O ministro suspendeu, por exemplo, o depoimento de um réu delatado pelo ex-governador do Mato Grosso Silval Barbosa, porque o acusado não teve acesso ao conteúdo. As críticas às delações premiadas deram o tom da atuação de Zanin na defesa de Lula na Operação Lava-Jato.

GOLPE CONFIRMADO

 Durante uma entrevista ao Roda Viva, da TV Cultura em 2020, Michel Temer chamou de golpe por quatro vezes o movimento que depôs a então presidente Dilma Rousseff. 

Dois anos depois da sequência de “atos falhos” do emedebista, Luís Roberto Barroso, ministro do STF reconhece em um artigo que as “pedaladas fiscais”, usadas pelo Congresso como justificativa para o impeachment, foram apenas isso, “justificativa formal”. O “motivo real”, segundo o ministro, foi “perda de sustentação política”.

Agora, vejam só, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região decidiu manter o arquivamento da denúncia de improbidade administrativa contra Dilma por conta das tais pedaladas. 

“O Ministério Público não conseguiu imputar uma conduta à presidente da República. Muito pelo contrário. Ora, diz que não sabia, ora diz que sabia, ora diz que ela deveria saber, que deveria ter confrontado os seus ministros.

O fato é que conforme sustentou o defensor da ex-presidente petista, Eduardo Lasmar no julgamento não há nenhuma descrição de dolo que tenha sido cometido por Dilma.

Assim, a decisão unânime da 10ª Turma do TRF1 pelo arquivamento do caso, apenas prova que Temer não cometeu um ato falho, mas fez uma confissão. Foi golpe mesmo. (Carta Capital).

BRASIL IRÁ PRESIDIR A CÚPULA DO G20 A PARTIR DEZEMBRO DE 2023

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarcará, para Nova Délhi, capital Índia, na quinta-feira, onde irá participar da 18ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo do G20, grupo formado por 19 países das principais economias do mundo. Durante o encontro, que ocorre nos dias 9 e 10 de setembro, o presidente do Brasil pretende tratar, dentre outros temas relevantes, sobre a agenda social, com foco no tema da desigualdade. Para Lula é preciso lutar contra "...as desigualdades: de gênero, racial, no tratamento da saúde, no salário, alimentar, para que esse mundo seja mais justo...”.

Destaque-se, que este ano o Brasil irá receber pela primeira vez a presidência do G20, ficando no mandato de dezembro de 2023 até novembro de 2024, e será sua a responsabilidade de organizar a próxima cúpula, que deve ocorrer em novembro de 2024, no Rio de Janeiro, o que deverá atrair os olhos do mundo para o Brasil que será o anfitrião da Cúpula e irá receber os principais líderes das Nações mais poderosas (econômica e belicamente falando) do planeta.

Entretanto quanto aos temas abordados este ano, os analistas de política internacional avaliam que o discurso do brasileiro poderá cair no vazio, ou seja, não ter a devida atenção, devido a guerra na Ucrânia, que deverá ser o tema central dos debates. Os especialistas afirmam que devido ao conflito e a tensão nos dois grupos antagônicos de aliados: Estados Unidos/União Europeia e Rússia/China, o G 20 terá dificuldades de avançar com outras pautas, o que irá tornar ineficaz os debates e sem que haja resultados práticos em quaisquer outros temas que venha a ser abordado na Cúpula do G20.