quinta-feira, 18 de abril de 2019

PROPOSITURA DO DEPUTADO ROBERTO PESSOA TORNA CRIME HEDIONDO O ATENTATO CONTRA A VIDA DE JORNALISTAS

Em tempos de tentativas de censuras e de imposição de Tribunais de Exceção, impostas por ministros de nossa Corte Suprema contra as liberdades de imprensa, de expressão e de livre manifestação do pensamento, em que muito se fala e pouco se faz pela garantia destas liberdades, que na essência e no espírito o os Pilares que servem de sustentáculo a nossa democracia e ao Estado Democrático de Direito, vale destacar e ressaltar uma das várias proposituras apresentadas pelo deputado federal cearense Roberto Pessoa nestes três meses de mandato.
Refiro-me neste caso ao Projeto de Lei cuja denominação será “Lei Tim Lopes” o qual acrescenta parágrafo ao artigo 1º da Lei 8.072, de 25 de julho 1990 - Lei dos Crimes Hediondos - para classificar como hediondo, os crimes cometidos contra a vida, a segurança e a integridade física de jornalistas e profissionais de imprensa no exercício da suas atividades, e cuja redação singela porém de grande significação, assim determina:
O Congresso Nacional decreta:
Art. 1º O art. 35 da Lei n° 13.675, de 11 de junho de 2018, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 1º ..............................................................................:
Parágrafo segundo. Considera-se também hediondo o crime cometido contra a vida, a segurança e a integridade física do jornalista e profissional de imprensa no exercício da sua atividade.
Art. 2º Esta Lei denomina-se Lei Tim Lopes
Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação:

quarta-feira, 3 de abril de 2019

O GOVERNADOR PREJUDICADO FORAM TODOS OS CEARENSES


A omissão do governador Camilo Santana, em não avalizar Maracanaú, como uma das 05 (cinco) cidades do Brasil, onde seria implantado o Projeto Piloto do Governo Federal voltado para o combate a criminalidade e redução dos indicadores de violência, trouxe sérios prejuízos não apenas para Maracanaú, mas para todo estado do Ceará. E o pior é que foi exatamente na área de segurança pública, cuja responsabilidade constitucional é do próprio governo estadual, conforme preceitua a Carta Magna do estado do Ceará em seus artigos de 178 a 190.
De modos que os argumento do governador Camilo Santana através de seu secretário da Segurança Pública do Ceará, André Costa e do líder do governo na Assembleia Legislativa deputado Júlio César Filho, de que os critérios utilizados para a escolha de Maracanaú não foram técnicos, não condizem em hipótese alguma com a verdade dos fatos. Mas ainda que não fossem critérios técnicos, qual o governador de um estado, deixaria de receber um projeto orçado em R$ 50 milhões de reais por ano.
Principalmente sendo um estado comprovadamente identificado como o mais violento do País, e que, inclusive a pouco mais de um mês pediu a intervenção da Força Nacional de Segurança porque não conseguiu conter os ataques das facções criminosas nos órgãos públicos e bens privados.
A responsa é simples, apenas um governo que gasta muito e tem pouco ou nenhum resultado, um governo que pensa a política com “p” minúsculo e que ao ver que o projeto iria para um município ao qual ele (governador) é opositor da gestão, esqueceu o povo do seu estado e pensou apenas no salto de qualidade que Maracanaú, daria na segurança pública, o que serviria de vitrine, inclusive para outros municípios do estado e até do País.       
Para atender aos critérios referentes a esse Projeto Piloto do Governo Federal, o prefeito de Maracanaú, Firmo Camurça e o deputado federal Roberto Pessoa passaram aproximadamente dois meses, reunindo os secretários das diversas pastas municipais, para elaborar o esboço de um projeto que atendesse aos critérios definidos pelo Ministério da Justiça e da Segurança Pública.
Projeto este cujos arremates finais foram feitos pelo Cel. EB Luiz Rogério Castelo Branco Mourão, Doutor em Aplicações, Planejamento e Estudos Militares pela Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, que recentemente assumiu a Secretaria de Defesa Social do município a qual congrega a Guarda Municipal, a Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil e o PROCON.
O Projeto foi denominado de Plano Municipal de Segurança Pública e Aplicação de Recursos e está respaldado nos Projetos Estratégicos da Diretoria de Políticas de Segurança Pública inserido no Programa de Fortalecimento de Segurança Pública Municipal denominado de “Cidade Mais Segura”.
O Projeto apresentado pelo município de Maracanaú, estão em perfeita sintonia com as diretrizes da Secretaria Nacional de Segurança Pública, que tem evidenciado em seus “Possíveis Projetos” a intenção de Construir Planos Municipais de Segurança Pública objetivando “municipalizar” a segurança pública de forma a priorizar e dar mais autonomia e recursos às Prefeituras, fomentando a participação dos municípios na tomada de decisões, descentralizando a execução de projetos nacionais e aprimorando as formas de prevenção e enfrentamento à violência.
A escolha do Município de Maracanaú, dentre vários outros fatores se deu por ser este, parte integrante da Região Metropolitana de Fortaleza, distante cerca de 25 km do centro da capital cearense, possui uma população estimada de 226.128 habitantes (IBGE 2018), com densidade demográfica de 1.960,3 habitantes/km² e percentual de jovens de cerca de 62% na faixa etária de 14/29 anos, segmento mais vulnerável e susceptível à violência.
Mesmo sendo o quarto município mais populoso do Estado do Ceará e o 3º em renda per capta, com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) 0,686 e desemprego em torno de 10,4%, que somam-se a outros indicadores como os da violência que atualmente, apresenta índices muito acima dos níveis nacional (30 homicídios/100.000 hab-2016) e estadual (41 homicídios/100.000 hab-2016) atingindo o patamar de 95 homicídios -100.000 hab-2016). Fonte (SIM/MS e Atlas da Violência 2018).
Diante desta triste realidade e da “falta de empenho” do governo do estado do Ceará, nos resta apenas parabenizar aos deputados federal e estadual Roberto e Fernanda Pessoa, bem como ao prefeito Firmo Camurça e seu secretariado por não se omitirem de uma questão tão relevantes quanto é a segurança pública, que embora constitucionalmente seja, um dever do governador do estado do Ceará, tal resultado negativo afeta sobretudo os municípios e seus concidadãos.   

ÉSIO DO PT E LARISSA CAMURÇA: SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS

              Em relação as pré-candidaturas de Larissa Camurça e Ésio do PT, não há como não identificar grandes semelhanças políticas entr...