domingo, 9 de dezembro de 2018

POLÍTICA NACIONAL PARA O SALÁRIO MÍNIMO

Nesta tabela consta os valores do Salário Mínimo Nacional, a partir do fim da
URV - Unidade Real de Valores em julho de 1994, que foi usada para converter cruzeiros (CR$) para Real (R$). Naquela época o Salário Mínimo era CR$ 42.829.00, que depois de convertidos ficou em R$ 64,79.

        A atual metodologia de reajuste do mínimo, foi criada em 2013 no governo Dilma Rousseff, contudo, o presidente eleito já afirmou que deverá muda-la para os novos valores do mínimo a partir de 2020.

Observe-se ainda que para 2019, embora já tenha iniciado o governo de Jair Bolsonaro, o valor do salário mínimo estimado em R$ 1.002,00, foi definido com base na lei atual, cuja projeção reajusta o mínimo nacional em 5,03%.
E conforme a declaração do presidente eleito, de que "é muito difícil ser patrão no Brasil". Já podemos avaliar quais serão os efeitos das mudanças na política de reajuste do Salário Mínimo pretendidas pelo “Messias” e suas consequências para os trabalhadores brasileiros.

Para o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), levando em consideração as principais necessidades básicas dos trabalhadores, como moradia, saúde, acesso à educação, lazer, vestuário, higiene e outras necessidades vitais a estimativa é de que o valor ideal do salário mínimo deveria ser R$ 3.752,65, portanto, três vezes maior do que o praticado atualmente.

sábado, 1 de dezembro de 2018

TÁTICAS E ESTRATÉGIAS: QUALQUER COISA É A MESMA COISA


Muitas vezes nos deparamos com situações que causam estranheza e deixam muita gente sem entender “o porquê das coisas”, contudo, quando conhecemos a história e os interesses dos envolvidos, e analisamos as condutas e o que as motivaram, chegamos a várias hipóteses motivacionais. Na prática, tudo não passa de um jogo de interesses pessoais e de sobrevivência política
 Na política, é comum movimentos que a princípio deixam algumas pessoas sem entender e transformam aqueles que fizeram o movimento em aparentes heróis que surgiram para resgatar a dignidade, a moral e a ética social. Ledo engano, pois ninguém, senão a própria sociedade pode resgatar esses valores.
Esses movimentos geralmente ocorrem em períodos pré-eleitorais, quando muitos políticos que ao longo de mais de 03 anos optaram pelo anonimato, de olho no eleitorado passam a dar ênfase pública as suas ações, registrando e publicizando até mesmo visitas a banheiros públicos.
Outro movimento que também não é incomum ocorrer é alguns políticos que passam décadas em determinado grupo se beneficiando política e economicamente em detrimento do que pensa a sociedade, e de repente passa para lado dos opositores daquele grupo que até então lhe beneficiou.
Neste caso, o político que até então era omisso, ou para dizer o mínimo, silente quanto aos anseios da sociedade, passa a “defende-la” com “unhas e dentes” chegando inclusive a atacar com a “irá dos Titãs” as práticas políticas de seus antigos aliados e que até então também eram as suas. Mas claro que tudo não passa de uma tática que visa apenas induzir em seus eleitores uma falsa impressão de mudança de atitude.
Finalmente, todos sabemos que principalmente nos poderes executivos, quem está no primeiro mandato por certo irá disputar a reeleição ressalvados motivações pessoais, jurídicas ou acordos políticos, o que raramente acontece nessa fase. Também quase certo que no executivo quem está em seu segundo mandato almeja fazer o sucessor e assim, dar continuidade a sua base política e ao trabalho que desenvolveu ao longo de oito anos de mandato.
Já no legislativo existe uma tática que está se tornando a cada dia mais usual no meio político em períodos pré-eleitorais, ela é comumente levada a efeito quando um parlamentar com várias legislaturas percebe que insistir em continuar no parlamento pode leva-lo a derrota ou pode tornar sua eleição ainda mais cara do que é geralmente. E a despeito dos limites de gastos impostos pela legislação eleitoral, na prática não é barato e eu diria até que esse limite não daria nem para troco em relação ao que realmente é gasto.
Mas vamos ao que interessa, ou seja, a tática para garantir a manutenção no poder e até “baratear” em tese a eleição. Os parlamentares em fim de carreira, bem antes do prazo previsto na lei para a campanha eleitoral encontra uma pessoa de sua convivência e/ou de extrema confiança que tenha uma boa aceitação no seio político e social e passa então a fomentar a vinculação de seu nome a ações positivas, principalmente as de cunho sociais, culturais, esportivos, educacionais etc. Que geralmente são custeadas pelo poder público. (aqui a impessoalidade vai “pras cucuias”).
Feito isso, o político em “fim de carreira” constrói assim uma alternativa que lhe garanta a manutenção do status quo mandatário através de um terceiro. Ocorre que em muitos casos, isso só não basta, ou seja, apenas um nome vinculado a ações positivas não é suficiente, é preciso dar “upgrade” e então passar a impressão de que aquela pessoa tem voo próprio e pretende ir bem além obvio.
Ocorre que muitas vezes essa tática pode ser um tiro pela culatra, isso porque no campo político quem elege é o povo, mas quem decide quem serão os votados são os grupos e os acordos políticos, que envolvem partidos, lideranças, mandatários, empresários, e é claro, “grana”. Por isso essa última tática é tão perigosa, pois pode levar todas as anteriores ao “pro beleléu”, deixando o estrategista sem mel e sem cabaça.

ÉSIO DO PT E LARISSA CAMURÇA: SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS

              Em relação as pré-candidaturas de Larissa Camurça e Ésio do PT, não há como não identificar grandes semelhanças políticas entr...