Diante
do sério momento de instabilidade política e econômica que o País vem
atravessando nos últimos 02 (dois) anos, temos visto os constantes reclames do
povo brasileiro em todos os seguimentos. Em resposta a estes reclames, o
governo federal, contra-ataca com reformas que excluem direitos básicos e impõe
arrochos salariais seja, aos trabalhadores da iniciativa privada ou da pública.
E
continua o governo em sua “saga maldita” de 24 meses, implementando cortes de
verbas orçamentárias da saúde, da educação e da assistência social, impondo com
isto uma redução drástica nos valores repassados aos estados e municípios. Fator
este que se agrava ainda mais, não apenas para os entes da federação, mas
principalmente para o povo em geral, com as constantes altas e reajustes nos
preços e nas tarifas dos produtos e serviços de primeira necessidade.
É
deste modo, que através de nossos impostos, pagamos um alto preço pela má
administração levada a efeito pelo governo federal, e pela corrupção
exacerbada, que se tornou uma constate entre aqueles que deveriam zelar pelo bem-estar
da Nação, fazendo com que os impostos retornassem em forma de bens e serviços
de qualidade para toda a sociedade. Outro fator que tende a agravar ainda mais
a situação, veio à tona com o movimento paredista dos caminhoneiros, que nos
últimos dez dias parou literalmente o Brasil.
É
que para honrar o acordo feito com aquela categoria, o governo prometeu reduzir
o preço do diesel em R$ 0,46 (quarenta e seis centavos) por litro, redução nas
tarifas dos pedágios, dentre outras medidas, que por certo levarão a perda de
receita pela União. Ocorre que para pagar essa conta o custo é alto, e os
governos federal e estadual se negam em reduzir a carga tributária, o que
possibilitaria o aumento da oferta de empregos e consequentemente fomentaria a
aceleração dos meios de produção e do consumo.
Em
vez disso, o governo anunciou um aumento de R$ 0,76 (setenta e seis centavos)
no preço do litro da gasolina, sem falar no gás de cozinha que vem sendo
reajustado na velocidade da luz. Como golpe de misericórdia o governo federal
anuncia que irá reduzir os incentivos fiscais de muitas empresas, e estas por
sua vez para arcarem com os acréscimos da carga tributária, por certo irão demitir
trabalhadores, além de repassar o aumento no custo de seus produtos e serviços,
para o consumidor final, ou seja, nós o povo brasileiro em um “bis idem” paguemos
novamente a conta pela irresponsabilidade governamental.