Muitas vezes me perguntei por que Manoel Alcides havia parado de atacar Roberto Pessoa? Esta semana ao encontrar o Geólogo lhe fiz a pergunta que não queria Calar: Manoel, o que te por traz do seu silêncio quanto a Roberto Pessoa? Então ele me respondeu: "Não é o que você pensa: A história é um pouco longa e estou com presa pois tenho que cuidar de minhas filhinhas, mas vou lhe mandar a explicação por e-mail. Então ao lê a tal justificativa resolvi publicá-la em meu blog. Segue na intégra o texto explicativo:UM GESTO DE BOM SAMARITANO
UM GESTO DE GRANDE MISERICÓRDIA
GESTOS ME VALERAM MAIS QUE UM FAD
Para a compreensão do que vou lhe revelar, se faz necessário, relembrar dois episódios bíblicos, porque ambos guardam semelhanças da minha mudança e do meu comportamento.
1. A CONVERSÃO DE SAULO ( Atos dos Apóstolos, 9): Era Saulo o grande perseguidor dos cristãos. Um dia ao se dirigir para a cidade de Damasco, subitamente, foi cercado por uma luz resplandecente vinda do céu. Caindo por terra ouviu uma voz que lhe dizia: “ Saulo, Saulo, por que me persegues?. Saulo disse: Quem és Senhor?. Eu sou Jesus a quem tu persegues?. Saulo então, atônito disse: “ Senhor, que queres que eu faça?. Disse o Senhor: levanta-te, entra na cidade, aí te será dito o que fazer. Em visão, o Senhor disse a Ananias: levanta-te e vai á rua Direita e procura um homem de Tasso, chamado Saulo. Disse Ananias: Senhor muitos já falaram deste homem, quantos males fez aos teus em Jerusalém. Mas o Senhor lhe disse: “Vai, porque este homem é para mim um instrumento escolhido, que levará o meu nome diante das nações, dos reis e dos filhos de Israel.”. Assim, foi feito.
2. O BOM SAMARITANO ( Lucas, 10, 30 - 37): Jesus em resposta a um doutor da Lei que lhe perguntou o que fazer para possuir a vida eterna, Jesus contou: “Um homem descia de Jerusalém a Jericó, e caiu nas mãos de ladrões, que o despojaram, e depois de o terem maltratado com muitos ferimentos, retiraram-se, deixando-o meio morto”. Pelo mesmo caminho desceu um sacerdote, viu-o e passou. Igualmente um levita, viu-o e passou. Em seguida passou um samaritano, viu-o e moveu-se de compaixão. Atou-lhe as feridas, deitando nelas azeite e vinho, depois, colocou-o sobre a sua própria montaria e o levou a uma hospedaria Pagou a hospedagem para que tratasse dele. Jesus, então perguntou: “Qual destes três te parece ter sido o próximo daquele que caiu nas mãos dos ladrões?”. Respondeu o doutor: “Aquele que usou da misericórdia para com ele”. Faze o mesmo, concluiu Jesus de Nazaré.
Sim Maracanauenses,
No dia 23 de maio de 2008, cheguei ao hospital da Pajuçara, sem nenhum aviso, já me esperavam à porta, a mando de Deus, dois bons amigos: Dr. Dionísio Lapa e Ribamar Viana. Ao me avistar naquele estado, o Dr. Dionísio foi logo perguntando: que está acontecendo? Respondi-lhe: estou me sentindo mal, parece-me, que é alguma coisa no meu coração. Recomendou logo colocar um isordil debaixo da minha língua. Enquanto isso, o Ribamar providenciava a sala, uma enfermeira, Magda, fã de Roberto Pessoa e a papelada para bater um eletro no Hospital Ana Lima. A pressão a estourar tudo: 22 x10. Estado grave, os 3 médicos me disseram: agradeça a Deus, por não ter morrido.
Estando Roberto Pessoa, numa reunião com vários assessores, eis que lhe foi anunciado o meu infarto. Um sacerdote, que estava na reunião, gritou: “ que ele morra”. Roberto Pessoa tomou a palavra: não é assim. Miguel, telefona para a Diretora do Hospital de Maracanaú, diz a ela que dê toda assistência ao Manoel Alcides, inclusive, remoção para Fortaleza e o que foi preciso, eu pagarei. Estando presente um levita, retrucou: mas ele lhe fez tanto mal e é assim que o trata?. O bom samaritano, Roberto Pessoa, parecia receber de Deus, uma mensagem: “Ele, um dia será uma voz a defender Maracanaú e a levar as coisas boas da minha gestão”. Internado no Hospital do Coração de Messejana, a Dra. Ana Maria, prima do Miguel, no outro dia foi estar comigo e disse: vim mando do Roberto Pessoa. Agradeço a sua visita, estou bem cuidado. Acrescentou ela: mas eu fico na observação.
Estes fatos me silenciaram em relação às minhas denúncias, aos meus insultos, às minhas perseguições e humilhações ao prefeito Roberto Pessoa, sem lhe pedir nada, absolutamente, nada. Parei de editar o seu maior algoz, o meu jornal Cacique do Vale. Roguei ao Ministério Público de Maracanaú, o arquivamento dos meus 51 pedidos de denúncia, porque se tornaram vazias. Chamado à Delegacia da Fé Pública, disse ao Delegado, que não tinha nada mais a denunciar Roberto Pessoa. Quanto ao TCM, arquivou a minha denúncia, por falta de prova. O resultado das urnas de 2008, 87,43% me confirmaram: é o prefeito que o povo quer.
ROBERTO PESSOA DESENCANTOU MARACANAÚ
Não desejo aqui ser vilão do passado, mas não se pode negar que nas duas gestões dele, Maracanaú desencantou. Tem outro nome. Passou de cidade acanhada, para uma cidade progressista. Hoje, é vista e decantada. Tem no comando um político de nome, á altura das maiores lideranças do nosso Estado, ao ponto de disputar o cargo de Governador do Estado. Os muitos eventos políticos, sociais, administrativos e comunitários, legam a Maracanaú, o respeito de não ser invadida por forasteiros e oportunistas. O somatório de todas as suas realizações, o credenciam como o prefeito da consolidação de que a nossa terra não será, nunca mais, terra arrasada e nem ficará sob o mando de pessoas alienígenas. Maracanaú é nossa e devemos a ela a defesa inalienável.
O MOMENTO CERTO DO ENCONTRO
Minhas ambições pessoais e meu embate com o prefeito Roberto Pessoa, já estão soterrados. Meus ideais não foram vendidos. Reflui, em respeito à terra, que por destino, cheguei em agosto de 1984, trazido por Almir Dutra. Tenho tragado mais dissabores do que sucesso. Muito tenho lutado, jamais abatido. Trago o signo da luta, e já COMEÇOU O BOM COMBATE AO FORASTEIRO, com o pedido de cancelamento do seu título eleitoral. De todos, tenho envergadura moral para levantar a minha voz na defesa de Maracanaú. E defender Roberto Pessoa, é defendê-la, pelo muito de dedicação que a ela deu. Já estou na luta, contra os desejos maléficos, dos irmãos traíras de Tasso Jereissati. Tenho munição suficiente, por isso, posso dizer bem alto:
FORA CID, FORA CIRO, FORA EDSON DA SILVA, preposto deles. NÃO FARÃO DE MARACANAÚ CLOCA DE SOBRAL.
Maracanaú, 17 de dezembro de 2011.
Manoel Alcides Rocha, geólogo, professor universitário, escritor e editor do jornal Cacique do Vale, acadêmico de direito da FAC.
