Se o ministro Zanin vota em conformidade com suas convicções e com respeito as normas do devido processo legal, observando os elementos contidos no processo, está tudo certo, independente de agradar a segmentos A, B ou C.
Esse povo deve entender que as indicações de ministros por prerrogativa constitucional são do presidente da República. E mais, o Chefe do Poder Executivo Federal, está indicando um ministro da Suprema Corte, não adotando um aninal adestrado para atender aos seus comandos e de seus aliados ou seguidores.
Quando o advogado Cristiano Zanin enfrentou a fúria de Sérgio Moro e dos Procuradores da Lava-Jato que em conluio manipularam o sistema e o devido processo para obter um resultado que lhes fosse favoráveis, Zanin era santificado e endeusado pelos petistas e pelas minorias ditas de esquerda.
Agora que ele foi contra a liberar 60 gramas de maconha é satanizado por alguns imbecis que acham que as instituições democráticas desse país devem ser manipuladas para atender os interesses de alguns. Pode até serem, mas não era para ser.
Se esses críticos ao menos lessem veriam que as quase 300 decisões proferidas pelo ministro Zanin até o momento seguiu a jurisprudência da Corte, e em que pese as criticas da esquerda, em muitos casos ele tem deixado a marca de seu perfil garantista. O mesmo que respeita o devido processo e os direitos das partes.
Este é o mesmo perfil que garantiu ao presidente Lula a anulação das condenações que pesavam contra ele possibilitando sua viabilidade eleitoral para tornar-se presidente da República pelo terceiro mandato, um fato inédito na história da nossa democracia.
ele vem deixando em alguns casos uma marca do seu perfil garantista. O ministro suspendeu, por exemplo, o depoimento de um réu delatado pelo ex-governador do Mato Grosso Silval Barbosa, porque o acusado não teve acesso ao conteúdo. As críticas às delações premiadas deram o tom da atuação de Zanin na defesa de Lula na Operação Lava-Jato.
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