O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarcará, para Nova Délhi, capital Índia, na quinta-feira, onde irá participar da 18ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo do G20, grupo formado por 19 países das principais economias do mundo. Durante o encontro, que ocorre nos dias 9 e 10 de setembro, o presidente do Brasil pretende tratar, dentre outros temas relevantes, sobre a agenda social, com foco no tema da desigualdade. Para Lula é preciso lutar contra "...as desigualdades: de gênero, racial, no tratamento da saúde, no salário, alimentar, para que esse mundo seja mais justo...”.
Destaque-se, que este ano o Brasil irá receber pela primeira vez a presidência do G20, ficando no mandato de dezembro de 2023 até novembro de 2024, e será sua a responsabilidade de organizar a próxima cúpula, que deve ocorrer em novembro de 2024, no Rio de Janeiro, o que deverá atrair os olhos do mundo para o Brasil que será o anfitrião da Cúpula e irá receber os principais líderes das Nações mais poderosas (econômica e belicamente falando) do planeta.
Entretanto quanto aos temas abordados este ano, os analistas de política internacional avaliam que o discurso do brasileiro poderá cair no vazio, ou seja, não ter a devida atenção, devido a guerra na Ucrânia, que deverá ser o tema central dos debates. Os especialistas afirmam que devido ao conflito e a tensão nos dois grupos antagônicos de aliados: Estados Unidos/União Europeia e Rússia/China, o G 20 terá dificuldades de avançar com outras pautas, o que irá tornar ineficaz os debates e sem que haja resultados práticos em quaisquer outros temas que venha a ser abordado na Cúpula do G20.
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