Passadas
algumas horas após o provimento dos Embargos Infringentes para os 12 réus da
Ação Penal 470 - popularmente conhecida como “Processo do Mensalão”-pelo alarde
que alguns veículos de comunicação fizeram, o que se esperava seria uma revolta
popular, isto porque tentaram passar a imagem de uma população revoltada pronta
para fazer uma revolução, no entanto, concluído o julgamento e sendo julgado Procedente
o pedido no sentido de conceder a revisão do processo, ao verificar as redes
sociais que atualmente é o termômetro dos movimentos populares nada vemos de
extraordinário, isto porque os brasileiros já não mais aceitam serem usados
como “massa de manobra para disputas de poder por quem quer que seja”.
A
Nação brasileira clama, espera e quer justiça sim, mas não a justiça oportunista
e demagoga de alguns grupos políticos que usam os meios de comunicação para tentar
propagar o terrorismo político e insuflar as massas a fazerem seu trabalho sujo
e com isso darem-lhes a motivação adequada para denegrir e desrespeitar as
instituições públicas ofendendo as leis e contrariando os princípios basilares
que dão sustentáculo ao nosso Estado Democrático de Direito.
Após
o julgamento, a maior revoltada que vi até o momento os discursos inflamados de
políticos que fazem oposição ao governo da presidenta Dilma Rousseff a exemplo
do líder do DEM na Câmara Federal,
deputado Ronaldo Caiado (GO), classificou o desfecho dessa etapa do julgamento
do mensalão de "nefasta", chegando a afirmar ser este. "um
momento triste, uma página nefasta na história do Supremo Tribunal Federal...
que frustra milhões de brasileiros, que se sentem desprotegidos..." e o
líder do PPS deputado Rubens Bueno (SP), que afirmou que o julgamento no STF classifica
o Brasil como "o País da impunidade", e continuou em nota afirmando
que a decisão é "duro golpe contra a credibilidade da Justiça".
Informou a agencia o Estado através do site http://www.em.com.br.
Quanto
aos brasileiros pelo menos a grande maioria sabe-se que é um povo ordeiro e
deseja a justiça sim, mas a justiça da lei e pela lei e não em detrimento
desta.
Ressalte-se
que ao concluir este texto uma coisa me chamou atenção: o Jornal da Rede Globo
começou a noticiar sobre o julgamento, falando sobre as manifestações públicas,
fez uma tomada externa do prédio do STF, e o que percebemos é que - sendo generoso
- não havia mais que uma centena de pessoas dentre estes seis a oito, usando mascaras
com o rosto dos réus, os demais, curiosos e advogados.
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