Tenho
conversado com alguns amigos e ouvido muitas avaliações de que haverá uma queda
drástica em relação aos eleitores que comparecerão às urnas nestas eleições de
2018, e que tal queda seria consequência dos constantes escândalos de corrupção
envolvendo grande parte dos políticos brasileiros em desvio de verbas públicas,
recebimento de propinas, tráfico de influência e toda sorte de crimes conta a
administração pública e contra o povo brasileiro.
Uma
demonstração da falta de interesses dos eleitores em comparecer às urnas
ocorreu recentemente na eleição suplementar do estado do Tocantins convocada para eleger um novo
governador, depois que o ex-governador Marcelo Miranda (MDB) e sua vice Cláudia
Lelis (PV), tiveram o mandato cassado pelo Tribunal Superior
Eleitoral em março 2018 por arrecadação ilícita de
recursos em 2014.
Terminada a
apuração, Mauro Carlesse foi eleito com 75,14%
dos votos válidos contra 24,86% de Vicentinho Alves (PR). Contudo, quando
comparados com o total de eleitores aptos no estado, representa apenas 48,16%
do eleitorado, isto significa dizer que 51,84%. Considerando que o total de
eleitores aptos no Tocantins em 2018 é de pouco mais de 1.000.000 (um milhão),
significa dizer que mais de 527.000 eleitores preferiram não votar em nenhum
candidato.
Em Maracanaú, foi
registrada a maior queda em relação ao eleitorado apto, no ano de 2016 (ano do
cadastro biométrico) em relação a 2014 quando caímos de 152.607 para 138.032, o
que representou uma redução de 9,55%. Queda esta que foi recuperada em 2018, quando
estão aptos 151.214 eleitores. Desta forma, em relação ao eleitorado de 2018,
caso as previsões de alguns amigos se confirmem e o comparecimento às urnas seja
de pouco mais de 100.000 votantes, significará uma redução de 51,51% em relação ao eleitorado apto para as eleições
deste ano.
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