- Banco
é um Atraso Social
O
Banco do Brasil, agência 3302-2 de Maracanaú, vem atuando de forma
irresponsável e desrespeitosa para com os milhares de usuários de nossa cidade.
Cotidianamente os maracanauenses sofrem com a precariedade gritante na
prestação de serviços realizada por aquela instituição. A começar pelas longas
esperas nas filas espera no atendimento personalizado, embora existindo uma lei
proibindo esperas superiores a 40 minutos, nesta agência temos que aturar em
média 4 horas nas filas intermináveis.
Acrescente-se
a isto o fato de que apesar do banco possuir uma estrutura razoável para pelo
menos 12 profissionais atender aos usuários ao mesmo tempo, geralmente ficam
apenas 02 pessoas atendendo e complicando ainda mais no horário do almoço quando
ambos saem para almoçar obrigando os usuários a esperar seu retorno.
Para
agravar ainda mais a situação dos 11 caixas de auto-atendimento dentro da
agência apenas 02 equipamentos ficam operando de forma precária, a exemplo do
que ocorreu neste sábado dia 09 de maio quando apenas um caixa estava
disponível para saques, enquanto os outros 10 encontravam-se parados ou apenas com
as opções de depósitos e consultas de saldos, e sequer havia papel para
imprimi-los. Nesta segunda feita pela manhã muitos clientes procuraram a
agência em vão, pois, nenhum caixa tinha dinheiro, sendo todos obrigados a se
dirigir a Maranguape ou aguardar o abastecimento dos mesmos que só ocorre
depois das 10 horas da manhã.
Ainda
sobre os caixas eletrônicos, os terminais que existiam em alguns pontos da
cidade foram retirados pelo banco, sem qualquer explicação, precarizando ainda
mais o atendimento aos maracanauenses. Curioso com a retirada deste caixas de
pontos centrais como o Frangolândia, North Shopping e Feira Center, dentre
outros, um amigo, fez uma pesquisa nos principais centros comerciais da cidade tendo
como resposta dos comerciantes que estes haviam pedido sua retirada porque
segundo eles o banco presta um péssimo serviço, além de não oferecer qualquer
segurança, colocando em risco não apenas a vida dos comerciantes e clientes mas
também a do patrimônio particular, isto porque os marginais ao adentrarem naqueles
locais, na falta de dinheiro nos caixas eletrônicos acabam por assaltar o
patrimônio dos comerciantes.
Diante
disto a pergunta que faço é a seguinte: Sendo o Ministério Público guardião da
lei defensor da sociedade, por que não se manifesta e move uma Ação Civil
Pública visando minimizar esta situação degradante e de flagrante desrespeito
para com um município cuja população ultrapassa 200 habitantes? Ou será que
Ministério Público não considera mais de 200 mil pessoas como uma sociedade?
Nenhum comentário:
Postar um comentário