segunda-feira, 21 de março de 2016

SE DEFENDER O QUE ACREDITO É ERRO, CONTINUAREI ERRANDO.

É notório e inegável os avanços (em minha opinião não foram poucos) durante os governos petistas, em especial nos 02 mandatos do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, tanto que saiu do segundo mandato com os melhores índices de aprovação popular da história do Brasil, e neste ponto, compreende-se a preocupação exacerbada dos partidos derrotados nas eleições de 2014 que aliados a segmentos empresariais e de membros do poder judiciário (juízes, ministros...) que historicamente possuem ligações ocultas com estes seguimentos políticos, acrescente-se ainda a aliança não tão velada com os maiores conglomerados jornalísticos do País, cuja história das últimas décadas demonstra sem margens para erros seu papel preponderante no sentido de manipular fragmentos de informações fornecidos cuidadosamente para induzir aos desprovidos de interesse ou conhecimento político (não são poucos) a defender os interesses daqueles que dos bastidores sombrios manipulam os cordões da imensa marionete chamada povo.
De modo que dentre os erros cometidos pelos governos do PT, o maior deles, foi também aquele que possibilitou sua ascensão ao poder. E qual foi este erro? Aliar-se ao PMDB e outros partidos e políticos que aí se encontram ou se encontraram, (antes do barco começar a vazar água) extorquindo, chantageando e se locupletando como verdadeiros parasitas que sempre foram. Dito isso, reafirmo meu ideário de ser contra o impeachment, não por ser este um instrumento golpista, afinal está previsto na norma. Sou contra sua utilização neste momento pois golpistas estão desvirtuando seu objetivo, não com o intuito de acabar ou pelo menos minimizar os efeitos danosos da corrupção, mas apenas e tão somente para promover uma interrupção no comando da Nação, tirando um governo eleito e substituindo-o pela corja de parasitas que até aqui sugavam apenas das sombras e agora resolveram sair da coadjuvância e efetivamente comandar o esquema. Continuarei sim a defender a Democracia, o Estado Democrático de Direito, Devido Processo Legal e todos os institutos do direito que tenho soado tanto para aprender e tenho comigo o dever legal e moral de preserva-los. Defenderei até o fim, e se isso significar para alguns desinformados ou mal-intencionados que estou defendendo corruptos, que assim seja. O tempo se encarregará de provar que estão ou estiveram equivocados.
Não vejo neste momento condições para uma terceira via com caráter eminentemente de esquerda, e seja como for, irá imperar o dualismo que aí se encontra, nem mesmo se houvesse novas eleições (caso houvesse a saída de Dilma pelo processo do Tribunal Superior Eleitoral), o que não é o caso, já que os golpistas, estão manipulando o instrumento constitucional do impeachment para a derrubada do governo eleito e assim ascender ao poder todos os ladrões que como abutres esperam aumentar o mal cheiro da carne presidencial. Eu vejo como inconcebível que estes bandidos todos citados nas investigações sobre os escândalos de corrupção em curso, assumam o comando do País, mas é exatamente isso que acontecerá. Caso Dilma seja derrubada, Moro fará como Joaquim Barbosa e inventará uma desculpa esdrúxula para tirar o time de campo. Afinal, notícias dão conta de que seu genitor tenha sido o fundador do “ninho tucano” em seu estado.

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