Caso se concretize o golpe levado a efeito por adversários e
“aliados” do governo petistas, os planos de coalizão para a governabilidade no
novo governo (com velhas e carimbadas figurinha) que será formado basicamente
por PMDB e PSDB envolve um esquema já conhecido e não tão complicado, e ficou
claro na entrevista concedida ao jornal o Estado de São Paulo, pelo senador
José Serra hoje 21/03. De suas palavras extrai-se o seguinte:
O ACORDO:
01“... Temer não interfere nas eleições municipais deste ano
(2016) ...” ou seja, permite com isso que o PSDB amplie suas bases por todo o
País preparando assim o terreno para a presidência da república em 2018.
02 - “...Temer não será candidato a reeleição...” isto é, o
acordo é que o PMDB terminará os 03 anos e os tucanos (com o PT, Lula e Dilma
fora do páreo) elegerá facilmente até mesmo o “funga-funga” presidente da
república.
03 - “...não haverá uma caça às bruxas…”, este é um sinal claro
de que na nova coalizão formada por Serra, Aécio, Fernando Henrique, Temer,
Michel e Cunha, não haverá espaço para investigações sobre o “novo governo e
seus integrantes".
Assim, será articulado com apoio incondicional de seus
tentáculos no judiciário o fim das investigações e deste dia em diante, “Lava
Jato” voltará novamente a ser apenas um lugar onde se lava carros.
A mídia voltará a exibir diariamente Titanic, Lagoa Azul, e quem
sabe até o o Túnel do Tempo, e quando quisermos matar a saudade de termos como
corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa etc.… teremos que buscar
nos livros de direito. E mais, aqueles que ousarem falar sobre estes assuntos
serão taxados de petistas saudosistas, baderneiros, ou pior ainda serão presos.
E o juiz Sérgio Moro, bem Moro a exemplo do que fez Joaquim
Barbosa na época da Ação Penal 470 (Mensalão) “será ameaçado" e abandonará
o caso, ou receberá uma promoção para ministro de uma das Cortes Judiciárias do
País.
Finalmente o PSDB que por diversas vezes afirmou que discutir
cargos e ministérios é uma política fisiologista, irá definir quantos
ministérios terá nesta “nova janela para o futuro”.
Conforme
afirma Serra na entrevista: “... o PSDB deve esperar para discutir cargos...’
isso é evidente Serra, deixa o defunto ser enterrado. Lógico que Temer e Serra
já definiram sua posição no governo pós golpe, ou seja, Serra será ministro da
economia, deixando o caminho livre para “funga-funga” em 2018. Já o PMDB, bem
os pemedebistas em 2018 voltarão a sua posição originárias, nos bastidores
comendo... comendo.... e reclamando uma abocanhada maior.
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