segunda-feira, 21 de março de 2016

OS TENTÁCULOS DO GOLPE

Caso se concretize o golpe levado a efeito por adversários e “aliados” do governo petistas, os planos de coalizão para a governabilidade no novo governo (com velhas e carimbadas figurinha) que será formado basicamente por PMDB e PSDB envolve um esquema já conhecido e não tão complicado, e ficou claro na entrevista concedida ao jornal o Estado de São Paulo, pelo senador José Serra hoje 21/03. De suas palavras extrai-se o seguinte:
O ACORDO: 
01“... Temer não interfere nas eleições municipais deste ano (2016) ...” ou seja, permite com isso que o PSDB amplie suas bases por todo o País preparando assim o terreno para a presidência da república em 2018.
02 - “...Temer não será candidato a reeleição...” isto é, o acordo é que o PMDB terminará os 03 anos e os tucanos (com o PT, Lula e Dilma fora do páreo) elegerá facilmente até mesmo o “funga-funga” presidente da república.
03 - “...não haverá uma caça às bruxas…”, este é um sinal claro de que na nova coalizão formada por Serra, Aécio, Fernando Henrique, Temer, Michel e Cunha, não haverá espaço para investigações sobre o “novo governo e seus integrantes".
Assim, será articulado com apoio incondicional de seus tentáculos no judiciário o fim das investigações e deste dia em diante, “Lava Jato” voltará novamente a ser apenas um lugar onde se lava carros.
A mídia voltará a exibir diariamente Titanic, Lagoa Azul, e quem sabe até o o Túnel do Tempo, e quando quisermos matar a saudade de termos como corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa etc.… teremos que buscar nos livros de direito. E mais, aqueles que ousarem falar sobre estes assuntos serão taxados de petistas saudosistas, baderneiros, ou pior ainda serão presos.
E o juiz Sérgio Moro, bem Moro a exemplo do que fez Joaquim Barbosa na época da Ação Penal 470 (Mensalão) “será ameaçado" e abandonará o caso, ou receberá uma promoção para ministro de uma das Cortes Judiciárias do País.
Finalmente o PSDB que por diversas vezes afirmou que discutir cargos e ministérios é uma política fisiologista, irá definir quantos ministérios terá nesta “nova janela para o futuro”.

Conforme afirma Serra na entrevista: “... o PSDB deve esperar para discutir cargos...’ isso é evidente Serra, deixa o defunto ser enterrado. Lógico que Temer e Serra já definiram sua posição no governo pós golpe, ou seja, Serra será ministro da economia, deixando o caminho livre para “funga-funga” em 2018. Já o PMDB, bem os pemedebistas em 2018 voltarão a sua posição originárias, nos bastidores comendo... comendo.... e reclamando uma abocanhada maior.

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