sábado, 30 de janeiro de 2021

BOLSONARO: UMA PROMESSA FOI CUMPRIDA

 
"...Não invento nem crio factoides ou uso palavras pomposas para descrever mentiras, como o fazem alguns dos pseudos intelectuais para defender as mazelas de seu chefe tresloucado que brinca, zomba e tripudia da dor e sofrimento de milhões de brasileiros ....” (Eudasio Menezes).

Quando deputado federal, o hoje presidente Jair Messias Bolsonaro atacou o Congresso Nacional “o congresso não presta pra nada, só vota o que o presidente quer” afirmou ainda que “se fosse eleito presidente fecharia o congresso no mesmo dia”, defendeu a sonegação de impostos, e foi além, ao defender uma guerra civil que tirasse a vida de pelo menos 30 mil brasileiros, começando pela de Fernando Henrique Cardoso.

Em 2018 surfando na onda do antipetismo em especial durante o segundo mandato de Dilma Rousseff, sentimento este que foi fomentado na grande mídia por meia dúzia de políticos e empresários, que não encontraram em Dilma a facilidade que tiveram em governos anteriores para chantagear e extorquir os brasileiros através de suas instituições representativas, com a promessa de acabar com a corrupção Jair Bolsonaro foi eleito presidente da República.

Eleição essa que se tornou possível graças ao sentimento equivocado de uma parcela desinformada composta por alienados e fanáticos religiosos, em especial do meio evangélico, conduzidos por alguns pastores mal caráteres que fazem da palavra de Deus não um meio para salvação do espírito humano, mas um fim para engordar suas próprias contas bancárias (existem pastores cujo salário da ocupação formal não condiz com seu padrão de vida ou o patrimônio este, muitas vezes ocultos em nome de “laranjas”.

Assim, num acidente de percurso, onde Aécio Neves teve sua vida pregressa exposta com notícias vinculando-o a apreensão de 500 quilos de cocaína e também seu envolvimento com corrupção vinculada a Odebrecth uma grande multinacional que eu considero como a mãe da propina no Brasil e em vários países mundo a fora. E claro, com a ajuda inquestionável do então “paladino da justiça” o juiz federal Sérgio Moro e seu exército de procuradores chefiados por Deltan Dallangnol, Bolsonaro tornou-se presidente da República, com a promessa de acabar com a corrupção.

 Desde então, com raríssimas exceções o que vemos é que Bolsonaro vem fazendo uma administração catastrófica e medíocre, com constantes ataques a imprensa, desrespeito a dignidade da pessoa humana, xenofobia, homofobia. Ah e sobre o combate a corrupção nada foi feito.

Ao contrário, o governo Bolsonaro vem aparelhando as instituições estatais que outrora eram tidas como combatentes da corrupção (embora ao meu sentir foram apenas um meio para atingir um fim que seria destituir do poder o Partido dos Trabalhadores) com o objetivo de proteger seus familiares a exemplo de seu filho e ex-deputado Flávio Bolsonaro envolto até o talo no esquema de corrupção denominado “rachadinha” sobre o qual conseguiu inclusive o aval da justiça brasileira para que nada seja divulgado.

Sobre a família presidencial brasileira atual, pairam até suspeitas envolvendo-os com os responsáveis pela execução da vereadora Psolista do Rio de Janeiro Marielle Franco, cuja questão da visita de um de seus executores ao condomínio (casa) onde reside Jair Bolsonaro, até hoje ao meu sentir nunca ficou bem esclarecido.

Dentre muitas outras promessas de campanha feita por Jair Bolsonaro foi a de enxugar a máquina pública reduzindo ministérios e não fazer negociatas com partidos ou políticos trocando ministérios ou cargos por apoio e votos. Mais uma mentira BolsonARIANA. Contudo, ao primeiro sinal de ameaça de processo de impeachment, tratou logo de negociar ministérios e cargos com os partidos que compõem o chamado Centrão. Ou seja, partidos fisiologistas que independente de quem esteja no poder eles darão sustentação, desde que tenham seus anseios e aspiração pessoais atendidas.

E agora, na iminência de acontecer as eleições das presidências e mesas diretoras da Câmara e Senado Federal, Bolsonaro dá mais um passo em sua meta para continuar a saga de controle das instituições da República. Desta feita, libera bilhões em emendas parlamentares e promete a recriação de ministérios, para atender a mais de 280 parlamentares que devem em trocar eleger os candidatos dele a presidência das duas casas que compõem o Congresso Nacional. Se insto acontecer, por certo, no futuro próximo poderemos chamar o que vemos como caos de hoje, como o paraíso de ontem.

Finalmente uma das poucas coisas que Bolsonaro cumpriu e até se superou, já que não houve a necessária uma guerra civil, foi a parte que ele fala sobre a morte milhares de brasileiros. Nesse quesito, o BolsonARIANO-MOR, com sua prática negacionista e desinformativa ajudado por milhares de religiosos radicais, falsos moralistas, demagogos e outros tantos pobre “égua”, “mama na égua” e “filhos de uma égua” pregando contra as medidas de proteção como distanciamento social, uso de máscara, tratamentos precoces não comprovados cientificamente e até mesmo contra a imunização através de vacinas conseguiu, fazer com que os efeitos da pandemia que assola o mundo fossem intensificada no Brasil.

Somente após superarmos os 8.500.000 (oito milhões e quinhentos mil) infectados pela Covid-19, com 205.000 (duzentas e cinco mil mortes) é que alguns Negacionistas BolsonARIANOS, incluindo nestes o próprio presidente da República começaram timidamente a admitir o uso das vacinas como benéficos, NEGANDO ASSIM SEU PRÓPRIO NEGACIONISMO.

Na data da publicação desta matéria o portal estava com atualização feita dia 29 de janeiro e constava 9.118.513 (nove milhões cento e dezoito mil e quinhentos e treze) casos confirmados, com uma média diária de 59.826 (cinquenta e nove mil oitocentos e vinte e seis mil) novos casos, totalizando 222.666 (duzentos e vinte e dois mil seiscentos e sessenta e seis) mortes com uma média diária de 1.119 (mil cento e dezenove mil) e uma taxa de letalidade de 2,4 %, correspondendo a mortalidade de 106 pessoas para cada 100.000 habitantes.

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