quarta-feira, 12 de julho de 2017

“PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI SÓ DAS FLORES”: FORA TEMER

Parabéns a todos os trabalhadores e trabalhadoras da Assistência Social em Maracanaú que tem a frente a secretária Glauciane Oliveira pela realização da IX Conferência Municipal de Assistência Social que está acontecendo hoje dia 12 e amanhã 13 de julho no Colégio 7 de Setembro em Pajuçara. Nela (Conferência) estão sendo a abordado vários e importantes aspectos que devem ser assegurados por meio unidade e das lutas dos trabalhadores e segmentos sociais em geral. 

Dentre os temas abordados tive a grata satisfação de acompanhar ainda que por um breve momento as explanações da Assistente Social e Professora Zelma Madeira, que é Coordenadora de Políticas Públicas da Igualdade Racial e abordou de forma brilhante o tema da conferência: Garantia de Direitos no Fortalecimento do SUAS. A Conferencista falou sobre o direito de igualdade previsto na Constituição Federal e sua eficácia para as minorias e segmentos sociais menos favorecidos da sociedade. Esclareceu com propriedade que a existência plena e efetiva do deste preceito constitucional por meio do qual todos são iguais perante a lei, somente é possível quando dosado com a equidade que possibilite a justiça pela igualdade, mas baseada no respeito aos direitos de cada um, mas de forma a assegurar as políticas públicas venham possibilitar a melhoria e ascensão das classes e segmentos menos favorecidos propiciando oportunidade igualdade a todos de forma positiva.

Esta é uma tese a qual defendo e me filio integralmente, pois é único pensamento que verdadeiramente faz jus ao sentido prático da palavra igualdade. Neste aspecto notamos também que esta visão social é totalmente o oposto do que defende o Estado burguês em relação ao mesmo princípio. Assim, enquanto a equidade representa a essência da igualdade e da justiça social, a Justiça burguesa representada neste caso pela Corte Constitucional. Ou seja, ao texto constitucional que estabelece que todos são iguais perante a lei sem distinção de qualquer natureza, o Supremo Tribunal Federal, acrescentou NA MEDIDA DE SUAS DESIGUALDADES, o que em sínteses significa dizer que os ministros do STF com essa sentença gramatical e normativa estabeleceram que os ricos continuarão ricos e os pobres continuarão pobres, ou seja, na medida das suas desigualdades.

Os críticos das classes menos favorecidas e defensores das classes sociais de alto ou médio poder aquisitivo, irão dizer que tal posicionamento está correto, porque os ricos fizeram por merecer trabalharam, isso e aquilo outro. Senhores não é isso que está em questão, ninguém está dizendo que “quem tiver duas túnicas deve doar uma para quem não tem”. O que se está a afirmar e a reclamar é que o Estado deve propiciar políticas públicas que possibilite, melhor e igual condição de ascensão a todos de forma igualitária, é neste aspecto que deve pautar-se o equilíbrio das políticas estatais. Contudo, enquanto o País passar por esta crise ética, legal e moral onde os escolhidos como representantes da sociedade, nada representam além de seus próprios interesses e de seu segmento específico. Enquanto, a sociedade não se conscientizar do poder que tem, e que este poder deve ser usado permanentemente e não apenas quando tiverem seus interesses contrariados, nada mudará.

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