quarta-feira, 15 de novembro de 2017

OS NÚMEROS DA GREVE EM MARACANAÚ

Os números constantes nesta matéria, nem de longe se aproximam do prejuízo sofrido pelos alunos que não tiveram suas aulas, ou aos alunos e ao núcleo gestor das escolas que terão suas férias sacrificadas em função da reposição das aulas que devem ocorrer depois do período letivo, que segundo a secretária de educação estava previsto para terminar dia 29/12/2017, já que teve início dia 06/02/2017 e deve cumprir uma carga horária de 200 dias/aula

Em seu 46°dia, a greve dos profissionais do magistério em Maracanaú, encontra-se atualmente com uma adesão máxima de 10% da categoria. O que em números redondos significa que dos 2.700 professores, pouco mais de 200 estão faltando ao trabalho. E destes o número de presenças constante na chamada ocupação da Câmara Municipal, exceto quando chamam alguma reunião, esse número permanece numa média de 10 a15 professores, ou seja, menos do que a direção do sindicato que em seu total 20 dirigentes, dos quais 05 (cinco) são liberados - 04 (quatro) informalmente - com remunerações pagas pelos cofres públicos, para ficar à disposição da entidade sindical.

Segundo alguns professores nem mesmo a direção sindical está comparecendo à ocupação em sua totalidade pois enquanto os grevistas aguardam em casa, um eventual acordo para encerrar a greve, os diretores que são candidatos à reeleição, tentam conseguir apoio da base para votarem na eleição sindical que acontece no próximo dia 15 (quinze) de dezembro conforme falei no início do movimento paredista. Entretanto, a base que já não andava satisfeita antes da greve, por causa da divergência entre os sindicatos Suprema e Apeoc na questão envolvendo o precatório, e a disputa por honorários advocatícios, ficou ainda mais incrédula diante da falta de informações do comando de greve em relação aos descontos das faltas, nos auxílios transporte e alimentação que tiveram nos referentes aos dias parados.

Outro número que vem chamando a atenção dos professores veio à tona, após descontos das faltas, que foram efetuados pela prefeitura em virtude da ilegalidade da greve, decretada pela justiça e também com base em uma decisão do Supremo Tribunal Federal. Isto porque após esse fato, o sindicato da categoria, publicou uma nota na qual sem explicar com exatidão os motivos, pede ajuda à população afim de custear alimentos e medicamentos para doar aos grevistas. Neste caso, muitos estão se perguntando: por que o próprio sindicato não custeia essa “ajuda” com as mensalidades e contribuições pagas pelos professores, já que no período de janeiro a outubro de 2017, o sindicato arrecadou mais ou menos R$ 500.000,00 (meio milhão de reais) o que em média seria aproximadamente R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) por mês que foram descontados dos salários dos professores e demais servidores de sua base.

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