Os números
constantes nesta matéria, nem de longe se aproximam do prejuízo sofrido pelos alunos que não tiveram suas aulas, ou aos alunos e ao núcleo gestor das
escolas que terão suas férias sacrificadas em função da reposição das aulas que
devem ocorrer depois do período letivo, que segundo a secretária de educação estava
previsto para terminar dia 29/12/2017, já que teve início dia 06/02/2017 e deve
cumprir uma carga horária de 200 dias/aula
Em
seu 46°dia, a greve dos profissionais do magistério em Maracanaú, encontra-se
atualmente com uma adesão máxima de 10% da categoria. O que em números redondos
significa que dos 2.700 professores, pouco mais de 200 estão faltando ao
trabalho. E destes o número de presenças constante na chamada ocupação da
Câmara Municipal, exceto quando chamam alguma reunião, esse número permanece
numa média de 10 a15 professores, ou seja, menos do que a direção do sindicato que
em seu total 20 dirigentes, dos quais 05 (cinco) são liberados - 04 (quatro) informalmente
- com remunerações pagas pelos cofres públicos, para ficar à disposição da
entidade sindical.
Segundo
alguns professores nem mesmo a direção sindical está comparecendo à ocupação em
sua totalidade pois enquanto os grevistas aguardam em casa, um eventual acordo
para encerrar a greve, os diretores que são candidatos à reeleição, tentam
conseguir apoio da base para votarem na eleição sindical que acontece no
próximo dia 15 (quinze) de dezembro conforme falei no início do movimento
paredista. Entretanto, a base que já não andava satisfeita antes da greve, por
causa da divergência entre os sindicatos Suprema e Apeoc na questão envolvendo
o precatório, e a disputa por honorários advocatícios, ficou ainda mais incrédula
diante da falta de informações do comando de greve em relação aos descontos das
faltas, nos auxílios transporte e alimentação que tiveram nos referentes aos
dias parados.
Outro número que vem chamando
a atenção dos professores veio à tona, após descontos das faltas, que foram
efetuados pela prefeitura em virtude da ilegalidade da greve, decretada pela
justiça e também com base em uma decisão do Supremo Tribunal Federal. Isto
porque após esse fato, o sindicato da categoria, publicou uma nota na qual sem
explicar com exatidão os motivos, pede ajuda à população afim de custear alimentos
e medicamentos para doar aos grevistas. Neste caso, muitos estão se perguntando:
por que o próprio sindicato não custeia essa “ajuda” com as mensalidades e
contribuições pagas pelos professores, já que no período de janeiro a outubro
de 2017, o sindicato arrecadou mais ou menos R$ 500.000,00 (meio milhão de
reais) o que em média seria aproximadamente R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais)
por mês que foram descontados dos salários dos professores e demais servidores
de sua base.
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