sábado, 2 de junho de 2018

OS DEZ DIAS QUE PARALISARAM O BRASIL: PARTE I

O QUE GANHARAM OS CAMINHONEIROS
Michel Temer fez começou a implementar medidas acordadas para acabar com a greve dos caminhoneiros que paralisaram o Brasil nos últimos 10 dias, causando desabastecimento de combustível, alimentos e outros produtos na maior parte do país. Assim, para atender os caminhoneiros.
O presidente resolveu subsidiar o preço do óleo diesel, reduzindo em R$ 0,46 por litro nas bombas e o congelamento deste valor por 60 dias, sendo que após esse prazo, o diesel voltará a ser reajustado mensalmente. 
Além disso, Temer determinou a isenção da cobrança de pedágio aos caminhões que circularem com eixo suspenso em todo o país e manteve o acordo entre ministros e as entidades representantes dos caminhoneiros fechado no último dia 24 de maio. Pelo acordo também o preço do diesel será reduzido em 10% nas refinarias, por 30 dias, período em que o valor de referência, será de R$ 2,10 nas refinarias.
Estudos do próprio governo apontam que essa redução, trará custos de R$ 350 milhões apenas na primeira quinzena. Custo estes que serão arcados pela Petrobras, ficando as despesas dos 15 dias restantes a serem custeados pela União como compensação à petrolífera que receberá do governo a cada 30 dias, o valor remanescente, reajustado conforme a política de preços da Petrobras.
Quanto a isenção da cobrança de pedágio do eixo suspenso, a medida será válida em todo território nacional, nas rodovias federais, estaduais e municipais. Ficando ainda acertado que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) contratará caminhoneiros autônomos para atender até 30% da demanda de frete, ficando o governo responsável por editar uma MP no prazo de 15 dias para regulamentar essa questão.
Acrescente-se também, a não reoneração da folha de pagamento do setor de transporte rodoviário de cargas, o estabelecimento de frete mínimo rodoviário, com a tabela reeditada em 1º de junho e, a partir daí, ajustada a cada três meses pela ANTT; Alíquota da Cide zerada em 2018 sobre o diesel; extinção das ações judiciais contrárias ao movimento; também serão extintas as multas aplicadas aos caminhoneiros no período da paralisação que serão negociadas entre o governo federal e os órgãos de trânsito. 
Também ficou definido que as entidades representantes dos caminhoneiros e o governo federal terão reuniões periódicas a cada 15 dias. E mais, a Petrobras promoverá incentivo para que empresas contratadas para transporte deem oportunidade à caminhoneiros autônomos, como terceirizados, nas operações de transporte de carga, solicitando ainda que a Petrobras observe a resolução nº 420/2004 da ANTT que dispõe sobre renovação da frota nas contratações de transporte rodoviário de carga.

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