A Câmara e o Senado Federal presididos respectivamente por
Rodrigo Maia e Eunício Oliveira, aproveitaram a última sessão legislativa,
antes do primeiro, dos três meses de férias anuais que tiram, para “fazer
caridade com o chapéu alheio” e antes de saírem na primeira de suas três férias
anuais, resolveram aprovar pautas que, terão um impacto da ordem de mais de R$
100 bilhões nas contas públicas dos próximos anos.
Isto mesmo, apesar da crise econômica enfrentada pelo povo brasileiro,
e do desgaste ético, legal e moral vivenciado pela maioria dos políticos, nossos
parlamentares resolveram fazer esse “pequeno” acréscimo no orçamento do
próximo ano. Dois detalhes, contudo, devem ser destacados: o primeiro deles é que
toda essa monta financeira seria para atender interesses específicos de cabos
eleitorais Brasil a fora tal como: prefeitos, vereadores, deputados estaduais
dentre outros.
Isto mesmo. Seria para atender, porque como se sabe tais concessões são promessas vazias de campanha, sem as menores condições de serem executadas, ou seja, talvez até sejam incluídas na proposta orçamentaria da União
para 2019, contudo, dificilmente serão executadas, uma vez que o governo federal vem fazendo drásticos cortes orçamentários. E enquanto isso, o povo sofre com o
alto custo de vida com aumentos sucessos dos produtos de primeira necessidade e
com a brutal queda da empregabilidade e da renda média brasileira.
Na verdade a única concretização prática desta farra fictícia será colocar o próximo presidente da República - seja ele quem for - em maus lenções, já que ficará como o presidente que deixou de cumprir as proposições dos generosos parlamentares para "os brasileiros". Assim, o papagaio come milho e o periquito leva a fama". Ou seja, "os parlamentares levam os votos e o presidente eleito dá o calote".
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