POLÍTICAS x POLITICAGENS
Quando
o descaramento e a insensatez permeiam a trilha da politicagem disfarçada de política,
quem padece é o povo. Pois é caros leitores, digo isto com a certeza e o
conhecimento de quem mora em Maracanaú há mais de 40 anos, e acompanha a política
maracanauense há pelo menos 35 anos, cidade que entre tramas e conluios já
passou por tudo que se possa imaginar, a começar pelo assassinato de seu
primeiro prefeito.
Mas
deixando o passado remoto para traz, a historicidade hodierna vem nos mostrando
a clara falta de compromisso do governo do estado do Ceará para com o povo de
Maracanaú, exceto por meras aparições pirotécnicas e promessas vãs repetidas
nos 06 meses que antecedem as eleições estaduais.
Para
comprovar a facticidade destas afirmações basta vermos em que pé se encontram
as históricas promessas de construção da Policlínica em frente a CPRV da Pajuçara,
do Hospital Regional Metropolitano que seria construído as margens do quarto
anel-viário, e mesmo as obras do quarto anel-viário, que embora saibamos que orçamentariamente
a responsabilidade é da União, a execução das obras é de inteira responsabilidade do governo
estadual.
Nós
que trabalhamos e fazemos a verdadeira política em Maracanaú, sabemos que estes
fatos se devem as relações políticas (se é que se pode chamar assim) entre os
Ferreira Gomes (que atualmente tem no governador Camilo Santana o perfeito boneco
de ventríloquo) e o ex-prefeito e atual deputado federal Roberto Pessoa.
Os
atritos são tantos e tão constantes que há algum tempo atrás Ciro e Roberto
beiraram as vias de fato. Para quem não recorda, chegou a rolar inclusive
acusações mutuas de espionagem, envolvendo inclusive a contratação de uma
empresa de espionagem norte-americana.
Mais
um boicote a Maracanaú pelo governo do estado do Ceará pode ser atribuído ao
fato da cidade ter saído da lista em que figurava como um dos cinco municípios
brasileiros a fazerem parte de um projeto do governo federal, voltado para a
área de segurança pública. Fato este amplamente divulgado na mídia, inclusive que contou com forte atuação do deputado federal Roberto Pessoa e da deputada estadual Fernanda Pessoa, frente a pasta federal comandada por seu aliado político, atual secretário Nacional de Segurança, General
Guilherme Theóphilo.
Segundo
noticiado na imprensa nacional, Maracanaú foi substituída pela cidade de Paulista
na Região Metropolitana de Pernambuco. E ainda, segundo noticiou o jornalista
Fábio Campos, no site www.focus.jor.br, próprio
general Theóphilo teria afirmado que “...Maracanaú
caiu por, digamos, falta de convergência entre o Governo do Ceará e a pasta do
Ministério da Justiça que vai gerir o programa...”.
Esta justificava faz sentido,
já que por se tratar de uma ação voltada para a segurança pública que é de
competência constitucional dos estados, para Maracanaú permanecer no programa
seria necessário o aval do governo do estado do Ceará, o que segundo algumas
fontes, isso não aconteceu. Pelo menos é o que se interpreta da fala atribuída ao
general Theóphilo que foi repercutida pelo jornalista Fábio Campos.
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