quarta-feira, 30 de novembro de 2022

“S.O.S. FORÇAS ARMADAS, SALVEM O BRASIL”

PARTE III

O que diriam estes que hoje estão nas ruas pedindo a INTERVENÇÃO MILITAR, se fossem submetidos a algumas das formas de tratamentos dados pelos militares brasileiros no período da Ditadura Militar àqueles que discordavam do governo militar, para que eles possam ter uma ideia e fazer uma reflexão, seria interessante conhecer, alguns dos métodos utilizados.

Algumas das formas de tratamento dado pelos militares àqueles brasileiros e brasileiras considerados por eles subversivos termo usado por eles para descrever aqueles que se insurgiam contra a censura, a privação de liberdade, a proibição da difusão da educação da cultura e também aqueles que ousavam falar dos casos de corrupção e desvio de dinheiro entre os “generais e suas tropas”. As torturas mais comuns utilizada pelos militares eram: Lembrando que o direito de reunião e de manifestação - principalmente estes - eram considerados pelos militares como subversão e, portanto, contrário à lei e a ordem tão falada nas manifestações de hoje.

Pau-de-Arara: consistia numa barra de ferro era atravessada entre os punhos amarrados e a dobra do joelho, sendo o conjunto colocado entre duas mesas, ficando o corpo do torturado pendurado a cerca de 20 ou 30 centímetros do solo e quase sempre era utilizado com outros complementos como eletrochoques, palmatória e afogamento.

Choque Elétrico: um dos métodos de tortura mais cruéis e largamente utilizados durante o regime militar, o choque era aplicado através telefone de campanha do exército que possuía dois fios longos que eram ligados ao corpo nu, normalmente nas partes sexuais, ouvidos, dentes, língua e dedos do acusado que recebia descargas sucessivas, a ponto de cair no chão.

Pimentinha: era uma máquina constituída a partir de uma caixa de madeira que, no seu interior, continha um ímã permanente, no campo do qual girava um rotor combinado, de cujos terminais uma escova recolhia corrente elétrica que era conduzida através de fios, que davam choques no torturado, de até 100 volts.

Afogamento: nessa prática, os torturadores fechavam as narinas do torturado e colocavam uma mangueira, toalha molhada ou tubo de borracha dentro de sua boca obrigando-o a engolir água. Outro método era mergulhar a cabeça do torturado num balde, tanque ou tambor cheio de água (ou até fezes), forçando sua nuca para baixo até o limite do afogamento.

Cadeira do Dragão: consistia numa espécie de cadeira elétrica, onde os torturados eram sentados pelados numa cadeira revestida de zinco ligada a terminais elétricos e quando o aparelho era ligado na eletricidade, o zinco transmitia choques a todo o corpo e muitas vezes, os torturadores enfiavam na cabeça da vítima um balde de metal, onde também eram aplicados choques.

Geladeira: as vítimas ficavam nuas numa cela baixa e pequena, que os impedia de ficar de pé e depois, os torturadores alternavam um sistema de refrigeração super frio e um sistema de aquecimento que produzia calor insuportável, enquanto alto-falantes imitiam sons irritantes. Os presos ficavam na “geladeira” por vários dias, sem água ou comida.

Palmatória: era como uma raquete de madeira, bem pesada, geralmente, era utilizado em conjunto com outras formas de tortura, com o objetivo de aumentar o sofrimento do acusado. Com a palmatória, as vítimas eram agredidas em várias partes do corpo, principalmente em seus órgãos genitais.

Produtos Químicos: existiam vários produtos químicos que eram comprovadamente utilizados como método de tortura, para fazer o acusado confessar, era aplicado soro de pentatotal, substância que fazia a pessoa falar, em estado de sonolência e em alguns casos, ácido era jogado no rosto da vítima, o que podia causar inchaço ou mesmo deformação permanente.

Agressões Físicas: vários tipos de agressões físicas eram combinados à outras formas de tortura. Um dos mais cruéis era o popular “telefone” que consistia em que o torturador com as duas mãos em forma de concha, dava tapas ao mesmo tempo contra os dois ouvidos do torturado. A técnica era tão brutal que podia romper os tímpanos e provocar surdez permanente.

Tortura Psicológica: falar de Tortura Psicológica é redundância, considerando que toda o tipo de tortura deixa marcas emocionais que podem durar a vida inteira. Porém, havia formas de tortura que tinha o objetivo específico de provocar o medo, como ameaças e perseguições que geravam duplo efeito: fazer a vítima calar ou delatar conhecidos.

Fonte:

https://documentosrevelados.com.br/tpos-de-tortura-usados-durante-a-ditadura-civil-militar/ 

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