Sou servidor desta municipalidade desde 14 de setembro
de 1987 e, desta forma, gozando da estabilidade excepcional conferida na forma prevista
no art. 19 do Ato das Disposições Constitucionais e Transitórias da
Constituição Federal de 1988. E nessa condição, sou filiado ao Sindicato dos
Servidores e Empregados Públicos Municipais de Maracanaú - SISMA, desde 1992,
portanto, 02 anos após a fundação desta entidade, tendo inclusive a presidido por
02 mandatos consecutivos e ajudado a eleger minha sucessora a professora Lucilânia
Fonseca.
Ocorre que os últimos dias tenho sido vítima de uma
série de ataques pessoais levadas a efeito por parte de alguns membros da
diretoria do Sindicato dos Professores de Maracanaú - SUPREMA, que tem ido as
secretarias municipais com discursos ofensivos me acusando de toda sorte de crimes
e me chamando de bandido, dentre outros adjetivos, que provavelmente caibam
mais a eles do que a mim.
Tudo isso motivado pelas sucessivas tentativas de
elegerem-se diretores do Sindicato dos Servidores Públicos do Município de
Maracanaú - SISMA, desde que assumiram a direção do SUPREMA. E isto tem uma explicação
simples, qual seja, resolver a questão de legalidade daquela entidade por meio
da Carta Sindical, documento expedido pelo Ministério do Trabalho e Emprego,
que o SISMA possui e eles tentam conseguir para o SUPREMA desde a sua criação
não conseguiram.
O referido documento, confere as entidades sindicais
que a possuem a legalidade prevista no art. 8º da Constituição Federal,
inclusive para fins de recebimento da Contribuição Sindical Anual, que nos
últimos anos eles vinham recebendo através do SISMA, por acordo firmado com as
direções presididas por Lucilânia Fonseca e Marta Souza, que eles tanto
denigrem a imagem.
Agora com a eleição fora de época realizada no SISMA,
por determinação judicial, foi mais uma leva de acusações, proferidas por eles
não apenas contra minha pessoa, mas também contra os membros da chapa 01 que
ontem saiu vencedora do pleito com uma vitória de obteve
63,85% contra 34,27%, ou seja, uma diferença de 29,58% de votos sobre a chapa articulada por eles com o apoio de várias entidades de âmbito estadual, nacional, partidos políticos e até sindicatos de outros municípios, Eleição esta na qual tentaram inclusive impedir que eu exercesse o direito de voto na condição de filiado e servidor em dias com as mensalidades sindicais. Tentativa esta que foi frustada pelo Ministério Públicos,
Inconformados com sua falta de base para disputar o
pleito com chances de vitória, durante a campanha partiram para o discurso
agressivo e acusatório, e posteriormente após a derrota, iniciaram como fazem
após todo processo eleitoral, para as acusações que houveram irregularidades
nas eleições, mesmo tendo sido estas coordenadas diretamente por uma Junta
Governativa determinada por ordem judicial. A meu ver nada mais é que o miado
dos derrotados.
Quanto a mim,
os atos que pratiquei ou deixei de praticar quando presidi o SISMA, se ouve ou
não irregularidades, como falei em uma nota recente, nunca me furtei nem me
furtarei de responder por eles, seja perante a categoria ou a justiça, contudo,
não posso me omitir diante dos ataques que venho sofrendo por parte deste “HERÓIS E REVOLUCIONÁRIOS DE ARAQUE”.
Como falei anteriormente, ocorre que estes dirigentes
do SUPREMA sempre vislumbraram no SISMA a possibilidade de regularizar a situação
do SUPREMA com relação a Carta Sindical, a qual não possuem o que dificulta
várias demandas inclusive judiciais, uma vez que embora tenha aparente
legitimidade perante a categoria, não possuem legalidade, e no Estado
Democrático de Direito, ninguém pode viver as margens da lei, ou alegar seu
descumprimento para burla-la.
Seu ódio é tamanho que estes diretores chegaram ao
ponto de nos últimos 02 meses procurar o prefeito Firmo Camurça para pedir
minha exoneração da Assessoria Sindical, cargo de confiança para o qual fui
nomeado no segundo mandato de Roberto Pessoa e que o atual prefeito decidiu
manter e também para pedir minha destituição do cargo de presidente do Conselho
Municipal de Previdência, que também é indicação do Governo Municipal.
Quanto a conceder ou não compete exclusivamente ao
senhor prefeito, uma vez que tais indicações nada têm a ver com cargos de
representação, sindical e que quando eu era dirigente do SISMA (não mais
presidente) e foi me feita a proposta, reuni-me com a diretoria daquela
entidade e pedi licença do mandato sindical na forma prevista no estatuto do
Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Maracanaú.
Finalmente termino esta postagem afirmando que diferente deles, nada
tenho a esconder, tão pouco a temer, respondo e responderei pelo que for de
minha responsabilidade, nunca indiquei diretores relapsos para escolas
municipais, nunca protegi ou defendi servidores, que cometeram irregularidades
no exercício de suas atribuições inclusive de usar os computadores da
secretaria em que trabalhava para acessar páginas pornôs, nunca usei a instituição
para me promover de forma pessoal e obter regalias de entidades sindicais a
nível nacional ou internacional, nunca usei das prerrogativas de dirigente
sindical para pedir licenças cumulativa e ganhar dinheiro dos cofres públicos
sem prestar os serviços para os quais fui indicado ou nomeado, nunca fiz
acordos escusos, nunca manipulei as bases sindicais nem tão pouco as direções sindicais eleitas. E o mais importante, nunca me escondi ou me esconderei da base
que representei durante o tempo em que estive a frente da direção do SISMA, tão
pouco fiz discursos revolucionários para a base e nos gabinetes acordos de
bastidores para se dar bem e enganar a categoria.
Sempre as Ordens
Eudasio Menezes.
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