QUEM MENTE: Isto
É. Delcídio, Cardozo ou Lewandowski?
A reportagem da Isto É afirma
Delcídio acusou Dilma de interferir nas investigações da Operação Lava Jato e
que uma destas tentativas se deu em julho do ano passado em Portugal numa
reunião entre Dilma, o então ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o presidente do STF, Ricardo Lewandowski. A revista
Isto É afirma que segundo Delcídio: “...a reunião teria como pano de fundo o
reajuste aos servidores do Judiciário, mas a razão principal do encontro foi a
tentativa da presidente em mudar os rumos da Lava Jato...”. Contudo, sobre este
assunto a assessoria do Supremo Tribunal Federal (STF) informou: “... que em reunião com a presidente Dilma
Rousseff em 07 de julho do
ano passado, em Coimbra (Portugal) na qual o Ricardo Lewandowski tratou somente de um reajuste em
negociação, à época, para servidores do Judiciário e que não houve alusão a
Operação Lava Jato nem sobre qualquer outro processo em tramitação na Corte...”.
QUEM MENTE: Isto
É, Delcídio ou Navarro?
Outro ponto
controvertido da matéria é que segundo a revista Delcidio afirma que: “...Dilma
agiu para manter na Petrobras os diretores comprometidos com o esquema de
corrupção e atuou para interferir no andamento da Operação Lava Jato e uma
dessas ações, foi a nomeação para o STJ do ministro Marcelo Navarro, que se teria se
comprometido a votar, em julgamentos no tribunal, pela soltura de empreiteiros
já denunciados pela Lava Jato...” Já o ministro Marcelo Navarro,
divulgou nota em que afirma: “...quando postulou vaga no tribunal, esteve com
autoridades dos três poderes, inclusive Delcídio, jamais, porém, com nenhuma
delas tive conversa do teor apontado nessa matéria, os contatos que mantive
foram para se apresentar e expor a trajetória profissional...". E mais,
segue a nota: "...nunca me comprometi a nada, se viesse a ser indicado, minha
conduta como relator do caso conhecido como Lava Jato o comprova: em mais de
duas dezenas de processos dali decorrentes, não concedi sequer um habeas corpus
monocraticamente, quando poderia tê-lo feito", afirmou. "Tenho a
consciência limpa e uma história de vida que fala por mim." Conclui.
E NO CASO Collor de Melo?
Em 1992 quando do impeachment
(julgamento político) de Fernando Collor impulsionado pela imprensa (Veja,
Globo...) “que agia em nome do interesse popular”, e por um parlamento
reacionário, empresarial e tão corrupto quanto atual, milhares de pessoas com
as caras pintadas pedindo o fora Collor (entre eles o próprio Lula), na época
pouco entendia de política, como pouco entendo agora, afinal o conhecimento é
crescente e a necessidade de aperfeiçoamento é uma constante. Contudo, tenho
certeza de uma coisa, naqueles tempos (1992) nenhum pobre, ou seja, a grande maioria
(principalmente naquele período) dos brasileiros foram afetados pelas medidas
tomadas pelo então presidente. Então vieram as denúncias de caixa dois, evasão
de divisas, blá... blá..., blá..., os abutres palacianos juntaram-se aos carcarás congressistas e “DERRUBARAM O HOMEM” com a ajuda da “massa” (de
manobra, mas não deixam de ser “massa”). Anos depois a justiça inocenta Fernando Collor de Melo.
PÊNDULO DA BALANÇA Minoria Rica x Maioria Pobre
Atualmente a situação é
mais complexa, pois o Estado Democrático de Direito que sempre foi ameaçado
pelos interesses econômicos (mercado), agora além dos aliados daquela época. Contam
ainda com um candidato derrotado que não se conforma com a derrota, além de
somarem-se a eles seguimentos do judiciário, do Ministério Público que vivem
uma eterna ascensão midiática que os engrandece, envaidece e fornecem a corda necessária
para que se enforquem juridicamente. Por isso a complicação quando se fala em
apurar todos os podres da república. Afirmam que o passado não interessa, mas
esquecem-se de dizer que os crimes praticados contra a administração e patrimônio
públicos são imprescritíveis, assim como os crimes de lesa pátria.
SE É FÁCIL ASSIM VOU A DELEGACIA PRESTAR DEPOIMENTO E RESOLVER MEU PROBLEMA FINANCEIRO
O fato de o mercado sinalizar com a queda do dólar e alta das bolsas, simplesmente porque um ex-presidente foi conduzido (desnecessariamente) para prestar depoimento, deixa claro que as oscilações deste mercado estão em sintômia com as forças contrárias ao governo petista, e mancomunados, com a imprensa para que estes levem a população a pensar que a inflação é culpa do governo. Governo este cuja Constituição veda expressamente a intervenção no mercado financeiro e econômico..
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