Numa
clara tentativa de enganar os brasileiros - o que não é nenhuma uma novidade - e
escapar de eventuais punições das investigações da Operação Lava-Jato e
continuar roubando descaradamente a Nação, usando os cargos públicos no
Executivo, no Legislativo e no Judiciário como moeda de troca para fins escusos,
os marginais travestidos de representantes da sociedade estão colocando em
prática uma estratégia que poderia até ser boa em uma Nação de homens honestos,
mas que funciona de forma inversa quando os protagonistas são corruptos de fato e
de direito ou na eminência de sê-lo.
Trata-se do sistema
eleitoral de votação proporcional conhecido como lista fechada ou lista de
partido através do qual os eleitores votam em partidos políticos e não nos
candidatos. Por essa metodologia cada partido apresenta uma lista de números os
quais cada um corresponde ao nome de um candidato previamente escolhido pelos
líderes (donos) dos partidos e ordenados de acordo com esses números.
De modo que se esta
proposta for aprovada, o eleitor votará em um número qualquer e o dono do
partido dirá a qual nome aquele número irá corresponder. Deste modo será eleito
aquele que pagar mais para o dono do partido ou que cair nas graças deste.
Então, caros leitores, se atualmente sabendo em quem estamos votando - embora
na maioria dos casos isso não faça muita diferença - imagine quando chegar o
momento em que seu vereador, prefeito, deputado estadual, governador, deputado
federal, senador e presidente da República, não será nada mais que um número ao
qual após a eleição será dado um nome, um rosto, uma personalidade e um
caráter.
Nenhum comentário:
Postar um comentário