Montagem a partir de imagem do Google.com |
Não é incomum que em um debate,
principalmente quando o tema é futebol e/ou política partidária, que pessoas
comuns do povo, façam uso de um linguajar vulgar e em alguns casos chegue na
falta de conhecimentos do assunto, de domínio do tema e de argumentos
plausíveis chegue mesmo a fazer uso de palavras de baixo calão para atacar
aqueles que se contrapõem as suas ideias e pensamentos.
Contudo, é de causar estranheza em
um debate onde apresenta-se dados, números e fatos consistentes, que se
contrapõem a uma ideia equivocada e destorcida de apresentação de determinada demanda,
quando vemos pessoas que se dizem educadores, trocarem os argumentos por um linguajar
chulo, tratamentos descorteses e até mesmo o uso frequente de palavras de baixo
calão para atacarem aqueles que a eles se contrapõem apresentando tão somente
fatos.
Imaginem o que pensar e dizer
quanto a situação narrada acima, ocorre com alguns profissionais de educação,
que pelo menos em tese, sabem ou deveriam saber melhor do que ninguém que o
mínimo que se exige em um debate de ideias é a civilidade. Penso que todos, em
especial, os que se dizem educadores, mesmo aqueles que não entendem ou não
aceitam os fatos apresentados, deveriam ter no mínimo, educação suficiente para
lhe possibilitar tratar de forma respeitosa e cortês aqueles com que debate.
Isso é o mínimo que se espera de um educador.
Muito me preocupa quando um profissional do
magistério que vem às redes sociais dizendo que se não fosse ele, não existia
médico, advogado, engenheiro, enfermeiro, ou qualquer outra profissão, ante a
falta de argumentos, para se contrapor a um argumento, se deixe levar por
influências externas e faça uso de uma linguagem chula e vulgar. Que tipo de Educação estes educadores passam
aos seus educandos?
Acredito que um educador que faz uso,
ou precisa deste tipo de linguagem, para compressão de determinados temas não esteja
apto ministrar conteúdo algum que seja socialmente aceitável ao educando e,
portanto, não é digno de uma sala de aula, e menos ainda dá classificação
"Profissional do Magistério". O que se torna ainda mais grave quando
alguns destes “educadores”, sob o pretexto de defender seus direitos financeiros
e a melhoria do ensino, pegam em microfones em praça pública e proferem discursos
inflamados, instigando os alunos a não estudar.
E
fazem isso exatamente quando pedem aos seus companheiros de magistério que
digam aos educandos que não se preocupem, pois independente de aula ou não, terão
as notas necessárias, para a mudança de ano. E mais, que sejam boicotadas avaliações,
que tem por objetivo, medir exatamente o conhecimento do educando, e que a
depender da nota obtida, refletirá diretamente nos repasses de recursos
necessários a melhorar qualidade no ensino e dignidade ao verdadeiro profissional
da educação.
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