sábado, 21 de outubro de 2017

AO MESTRE COM CARINHO! SERÁ?

Montagem a partir de imagem do Google.com
Não é incomum que em um debate, principalmente quando o tema é futebol e/ou política partidária, que pessoas comuns do povo, façam uso de um linguajar vulgar e em alguns casos chegue na falta de conhecimentos do assunto, de domínio do tema e de argumentos plausíveis chegue mesmo a fazer uso de palavras de baixo calão para atacar aqueles que se contrapõem as suas ideias e pensamentos.
Contudo, é de causar estranheza em um debate onde apresenta-se dados, números e fatos consistentes, que se contrapõem a uma ideia equivocada e destorcida de apresentação de determinada demanda, quando vemos pessoas que se dizem educadores, trocarem os argumentos por um linguajar chulo, tratamentos descorteses e até mesmo o uso frequente de palavras de baixo calão para atacarem aqueles que a eles se contrapõem apresentando tão somente fatos.
Imaginem o que pensar e dizer quanto a situação narrada acima, ocorre com alguns profissionais de educação, que pelo menos em tese, sabem ou deveriam saber melhor do que ninguém que o mínimo que se exige em um debate de ideias é a civilidade. Penso que todos, em especial, os que se dizem educadores, mesmo aqueles que não entendem ou não aceitam os fatos apresentados, deveriam ter no mínimo, educação suficiente para lhe possibilitar tratar de forma respeitosa e cortês aqueles com que debate. Isso é o mínimo que se espera de um educador.
 Muito me preocupa quando um profissional do magistério que vem às redes sociais dizendo que se não fosse ele, não existia médico, advogado, engenheiro, enfermeiro, ou qualquer outra profissão, ante a falta de argumentos, para se contrapor a um argumento, se deixe levar por influências externas e faça uso de uma linguagem chula e vulgar.  Que tipo de Educação estes educadores passam aos seus educandos?
Acredito que um educador que faz uso, ou precisa deste tipo de linguagem, para compressão de determinados temas não esteja apto ministrar conteúdo algum que seja socialmente aceitável ao educando e, portanto, não é digno de uma sala de aula, e menos ainda dá classificação "Profissional do Magistério". O que se torna ainda mais grave quando alguns destes “educadores”, sob o pretexto de defender seus direitos financeiros e a melhoria do ensino, pegam em microfones em praça pública e proferem discursos inflamados, instigando os alunos a não estudar.
E fazem isso exatamente quando pedem aos seus companheiros de magistério que digam aos educandos que não se preocupem, pois independente de aula ou não, terão as notas necessárias, para a mudança de ano. E mais, que sejam boicotadas avaliações, que tem por objetivo, medir exatamente o conhecimento do educando, e que a depender da nota obtida, refletirá diretamente nos repasses de recursos necessários a melhorar qualidade no ensino e dignidade ao verdadeiro profissional da educação.

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