“...E conhecereis a verdade, e a verdade vos
libertará...”. (João 8:32).
A imagem divulgada na página do sindicato da
categoria, mostra hoje pela manhã poucos professores ensaiando um tímido protesto
durante a abertura da corrida do NOVEMBRO AZUL que tem por objetivo fazer
uma campanha de conscientização sobre o câncer de próstata, realizada pela prefeitura de Maracanaú, através da
secretaria de esportes. Seria este esvaziamento, fruto da falta de transparência
nas informações repassadas pelos líderes do movimento grevista, que não
alertaram aos professores sobre os descontos em folha por causa da ilegalidade
da greve, decretada pelo Tribunal de Justiça do Estado do Ceara?
Todo movimento reivindicatório que busca os direitos
de qualquer seguimento, social é legítimo, embora, alguns possam ser
considerados ilegais ou abusivos na forma da lei, em consequência dos excessos e
do radicalismo exacerbado muitas vezes praticadas pelos que se dizem líderes destes
movimentos, quando saem do campo ideológico da busca por direitos e começam a
fomentar a barbárie, o caos e a desordem social.
Mas em todo caso, estas práticas e características
são inerentes a índole, ao caráter, a personalidade e a moral de cada um dos
agentes envolvidos no processo. Estes exacerbamentos, tendem a tornar as coisas
ainda mais complicadas, quando estes líderes passam a confundir o patrimônio
público, que pertence a toda uma coletividade, com o patrimônio privado de um
indivíduo, ou de um segmento social específico.
Algo que também causa rejeição é quando iniciamos um
movimento em busca de direitos para um seguimento e para obter êxito, passam a
menosprezar não apenas os que mostram fatos que contrariam o pleito, mas principalmente,
passam a denegrir e a menosprezar outros segmentos. Nunca é viável se lutar
pelos direitos de uns em detrimento do direito de outros.
Contudo, de tudo que narrei até o momento, nada é
mais grave do que ver a omissão de informações precisas àqueles que se engajam
na luta, principalmente quando esta omissão é praticada por aqueles que se
colocam na condição de lideranças desses movimentos que envolve centenas de
pessoas esperançosas por seus direitos.
Desta forma, essa prática de não informar corretamente
como forma de se forçar a permanência do movimento, tende a gerar o desgaste das
lideranças, principalmente quando a situação se complica, e por exemplo ao invés
do atendimento as reivindicações destas pessoas, ocorre um prejuízo em consequência
do movimento. Neste momento é muito comum ver e ouvir estes líderes, que não sofreram
qualquer prejuízo dizer: “não há vitória
sem sacrifício” ou “não se pode fazer omelete sem quebrar os ovos”.
Caros leitores, é muito fácil fazer esse discurso,
quando se está amparado sob o manto de uma inamovibilidade e de uma segurança
que lhe garante continuar até o fim sem qualquer prejuízo, sejam, de ordem
financeira ou de qualquer outra, enquanto os verdadeiros combatentes têm que
arcar com os prejuízos dos líderes que desejam se credenciar como guerreiros e
guerreiras.
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