Todos que me conhecem
minimamente sabem que silenciar diante de elementos que me atacam e me agridem
com ofensas pessoais, não é uma de minhas características, por isso mesmo, aos
que por malícia, mau-caratismo e/ou desinformações, vem me colocando na
condição de vilão neste episódio da greve dos professores de Maracanaú quero
deixar claro alguns pontos:
Nunca foi dito por mim, ou por
qualquer outro dos poucos aliados da gestão que tiveram coragem de se
manifestar publicamente no decorrer da paralisação (temos muitos aliados, mas
poucos se manifestaram, não entrarei no mérito das razões, ainda.), que os
professores não tinham direito ao desenvolvimento dentro do PCCR. Sempre
dissemos que o momento era inviável em função não haver margem para acréscimo
da folha em função da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Afirmação esta que foi
ratificada quando propusemos (gestão) e foi aceito pelo sindicato e pela
categoria, que o PCCR fosse discutido no próximo ano, e ao final do debate
ficou acordado que o enquadramento dos profissionais do magistério dentro do
novo Plano de Cargos acontecerá em março de 2018 à razão de 0,5% (meio por cent0)
da folha do Magistério. (façam suas contas. Eu já fiz as minhas).
Este aspecto foi apresentado
desde o início aos grevistas e suas representações, sempre se enfatizando o momento
político-econômico vivenciado no País, que traz reflexos direto para os
municípios, visto que alguns deles estão acima de 75% do limite permitido pela
LRF, e dos quais muitos estão com os salários de seus servidores atrasados, o
que não é o caso de Maracanaú, que vem sanando gradativamente esta problemática,
De modo que todos foram vitoriosos: a gestão municipal,
que sempre mantendo o diálogo, manteve sua posição mostrando que os números
apresentados desde o início eram reais, e não eram jogo de cena como assinalavam
alguns dos paredistas mais radicais e os dissimulados em seus discursos para a
categoria, embora nos bastidores fosse “só amor e carinho”.
Os professores aos quais a gestão assegurou a
restituição de todos os prejuízos que sofreram em consequência da greve, além
da garantia de enquadramento no PCCR em março de 2018, nas condições que
mencionei acima, o sindicato por ter sido dispensada a multa acumulada em mais
de R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais).
E principalmente a
população e a comunidade estudantil, que embora sacrificando suas férias ou
parte delas, terão aulas normais a partir da próxima semana e a garantia de
reposição dos dias parados. Encerro dizendo que em meu pensar, democracia é
isto, uma série de interesses que se contrapõem para formar e fortalecer o Estado
Democrático de Direito, assim como o espírito combativo daqueles que tem
coragem de lutar, independente do exército ou da bandeira que defendam.
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