sábado, 30 de dezembro de 2017

FELIZ 2018: "VAMOS ESTANCAR A SANGRIA, COM O SUPREMO E TUDO"

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Na tentativa de justificar para a sociedade, porque o trabalhador brasileiro deve mais uma vez se sacrificar para pagar uma dívida que não é sua através da aprovação da Reforma Previdenciária, o governo federal divulga massivamente na grande mídia que esta reforma vem para acabar com os privilégios daqueles que trabalham pouco e se aposentam com muito. No entanto, o governo não demonstra de forma clara na Proposta de Emenda à Constituição que altera os critérios para a aposentadoria dos trabalhadores, onde consta o fim dos privilégios para aqueles que estão à frente da Nação. Justificando apenas que existe um déficit nas contas públicas é da ordem de R$ 159.000.000.000,00 (cento e cinquenta e nove bilhões de reais) que precisa ser sanado. O governo, contudo, não divulga que os maiores responsáveis por esse déficit, estão na verdade dentro da própria cúpula dos Três Poderes da República - Executivo, Legislativo e Judiciário - seja porque são exatamente eles que trabalham pouco, contribuem com quase nada e se aposentam com muito.
Existe ainda uma agravante, estando eles no comando dos destinos político, econômico e legais do País, seja por OMISSÃO (não adotar as providências necessárias) ou por AÇÃO (participar ativamente e tirar proveito da situação), são diretamente responsáveis pelos atos de corrupção desenfreados que assolam nosso País, e que conforme informações oriundas do Ministério Público Federal e da Organização das Nações Unidas, custa aos cofres do públicos brasileiro, cerca de R$ 200.000.000.000,00 (duzentos bilhões de reais) por ano. Para se ter uma ideia, segundo o procurador federal Paulo Roberto Galvão, um dos integrantes da Operação Lava Jato, somente no caso da Petrobras, os desvios de recursos de forma ilegal podem chegar a valores que oscilam entre R$ 30.000.000.000,00 (trinta bilhões de reais) e R$ 40.000.000.000,00 (quarenta bilhões de reais).
Quanto ao fim dos privilégios, não acredito que isso aconteça, pois embora a proposta traga em seu bojo artigo fazendo tal previsão, certamente nossa Suprema Corte, encontrará um meio de interpretá-la de forma mais favorável - a eles próprios é claro - a de forma a manterem seus privilégios. Um exemplo disso vem do próprio presidente Michel Temer que na condição de procurador do estado de São Paulo em 1996, aposentou-se aos 55 anos de idade e atualmente na condição de presidente da República e procurador aposentado deve acumular rendimentos de aproximadamente de R$ 50.000,00, (cinquenta mil reais) quando o teto máximo previsto na Constituição para servidor público federal é de R$ 33.763,00 (trinta e três mil e setecentos e sessenta e três reais).

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