domingo, 7 de janeiro de 2018

DA REVOLTA DOS TENENTES A REVOLTA DOS CAPITÃES

Em no passado de Maracanaú, ocorreu a revolta dos tenentes, e, portanto, nada obsta possa haver também uma revolta de capitães. Portanto, mesmo sendo esta uma obra de ficção, mas qualquer semelhança com uma história real, não será mera coincidência.
Os Capitães do Mato, também conhecido por Capitães-de-Assalto-e-Entrada, durante os séculos XVII e XIX foram os responsáveis pela repressão de pequenos delitos que aconteciam no campo. E sendo que naquela época a base da economia de nosso tinha por força motriz o trabalho escravo, está prática era perfeitamente legal e foi exportada da Europa para o Brasil, O Capitão do Mato era responsável pela recuperação dos escravos fujões, que por lei eram propriedade dos fazendeiros e produtores.
Hodiernamente Capitão é uma patente miliar de comando, ou seja, um oficial graduado que conduz as ações táticas para trazer ordem fazendo cumprir a lei. Ou seja, se naquela época ele era responsável pela manutenção da ordem e da propriedade privada, sua tarefa atualmente continua sendo de destaque, qual seja, preservar a ordem e o bem-estar social. No mais, todas as figuras históricas tiveram sua importância para cada período histórico. Veja que mesmo Judas Iscariotes, considerado traidor e condenado pela sociedade, foi teve papel fundamental para a história de Cristo, pois sem ele, o misticismo em torno de teria um impacto e apelo social e religioso bem menor.
Por tudo que foi dito, penso que, mais vale uma patente de Capitão para alguém que tenha a capacidade de desempenhar bem e com eficiência suas atribuições, do que pregar a revolução e fazer discurso e se travestir de representantes da vontade do povo, fingindo não viver de favores políticos, ou seja, negando exteriormente, que internamente são parasitas, escorpiões e traidores travestidos de revolucionários, parasitas porque vivem das benesses dos políticos.
Escorpiões porque são essencialmente traidores e venais, sendo pagos por aqueles a quem condena, e também são falsos revolucionários, porque enganam com falsos discursos, aqueles que veem nesse tipo de gente um revolucionário. Ou seja, na prática não passam de um parasita políticos pois mesmo sendo regiamente remunerados, negam o apadrinhamento e tentam passar a imagem de autônomos aos que esperam uma fala e chamamento para a revolução.
 E o pior não desenvolvem as atribuições que deveriam realizar tornando-se um verdadeiro parasita, e assim como um vampiro, nutre-se do sangue que acusa os outros de derramar, ou em outras palavras. Assim, sem prestar verdadeiramente os serviços para os quais são remunerados de um lado, negando isso ao outro lado onde se misturam para atacar aqueles que lhes possibilitaram viver economicamente com dignidade.

Nenhum comentário:

ÉSIO DO PT E LARISSA CAMURÇA: SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS

              Em relação as pré-candidaturas de Larissa Camurça e Ésio do PT, não há como não identificar grandes semelhanças políticas entr...