Em no passado de Maracanaú, ocorreu
a revolta dos tenentes, e, portanto, nada obsta possa haver também uma revolta de
capitães. Portanto, mesmo sendo esta uma obra de ficção, mas qualquer
semelhança com uma história real, não será mera coincidência.
Os Capitães do Mato, também conhecido por Capitães-de-Assalto-e-Entrada,
durante os séculos XVII e XIX foram os responsáveis pela repressão de pequenos
delitos que aconteciam no campo. E sendo que naquela época a base da economia
de nosso tinha por força motriz o trabalho escravo, está prática era perfeitamente
legal e foi exportada da Europa para o Brasil, O Capitão do Mato era
responsável pela recuperação dos escravos fujões, que por lei eram propriedade
dos fazendeiros e produtores.
Hodiernamente Capitão é uma patente miliar de
comando, ou seja, um oficial graduado que conduz as ações táticas para trazer
ordem fazendo cumprir a lei. Ou seja, se naquela época ele era responsável pela
manutenção da ordem e da propriedade privada, sua tarefa atualmente continua
sendo de destaque, qual seja, preservar a ordem e o bem-estar social. No mais,
todas as figuras históricas tiveram sua importância para cada período histórico.
Veja que mesmo Judas Iscariotes, considerado traidor e condenado pela
sociedade, foi teve papel fundamental para a história de Cristo, pois sem ele,
o misticismo em torno de teria um impacto e apelo social e religioso bem menor.
Por tudo que foi dito, penso que, mais vale uma
patente de Capitão para alguém que tenha a capacidade de desempenhar bem e com eficiência
suas atribuições, do que pregar a revolução e fazer discurso e se travestir de
representantes da vontade do povo, fingindo não viver de favores políticos, ou
seja, negando exteriormente, que internamente são parasitas, escorpiões e traidores
travestidos de revolucionários, parasitas porque vivem das benesses dos políticos.
Escorpiões porque são essencialmente traidores e
venais, sendo pagos por aqueles a quem condena, e também são falsos
revolucionários, porque enganam com falsos discursos, aqueles que veem nesse tipo
de gente um revolucionário. Ou seja, na prática não passam de um parasita
políticos pois mesmo sendo regiamente remunerados, negam o apadrinhamento e
tentam passar a imagem de autônomos aos que esperam uma fala e chamamento para
a revolução.
E o pior não desenvolvem as atribuições que deveriam realizar tornando-se
um verdadeiro parasita, e assim como um vampiro, nutre-se do sangue que acusa
os outros de derramar, ou em outras palavras. Assim, sem prestar
verdadeiramente os serviços para os quais são remunerados de um lado, negando
isso ao outro lado onde se misturam para atacar aqueles que lhes possibilitaram
viver economicamente com dignidade.
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