quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

O DÉSPOTA: QUALQUER SEMELHANÇA NÃO É MERA COINCIDÊNCIA

Na manhã de terça-feira (23/01) mais uma vez a Tribuna da Câmara Municipal de Maracanaú, serviu de vitrine para que o ex-prefeito a atual vereador de 1500 votos, Júlio César Costa Lima, demonstrasse à uma plateia pré-ordenada de aproximadamente 80 pessoas, a sua verdadeira face tirânica, intolerante, arrogante e acima de tudo déspota. Isso mesmo senhoras e senhores, está e a verdadeira personalidade do edil que costuma embargar a voz durante seus discursos, fingindo emotividade, na vã tentativa de comover e ludibriar alguns poucos desavisados.
Quanto as suas boas intenções, é como diz o dito popular: “o inferno está cheio delas”. De sorte, que seu falso e sorrateiro espirito democrático, caiu por terra, quando naquela sessão legislativa mostrou quem é de verdade, e do alto da Tribuna, solicitou ao presidente em exercício Demir Peixoto, que mandasse retirar do Plenário o assessor de articulação política do governo Allan Kardec Marinho e este assessor sindical que vos escreve, e que além de servidores municipais, somos cidadãos e eleitores maracanauenses, portanto, detentores dos direitos de permanecer na Casa do Povo, quanto qualquer outro, conforme bem disse o vereador Demir, que naquela ocasião presidia a sessão.
Notem caros leitores, que Júlio César Costa Lima vive a pregar a harmonia e tolerância, conclamando os vereadores a unirem-se em torno de suas ideias, mas não aceita e sequer permite as opiniões contrárias as suas. Pois é, quem o conhece pelo menos um pouco, sabe que aquela é a verdadeira face os ex-prefeito, que sempre se notabilizou por seus impropérios e comportamento predatório. A melhor definição que lhe cabe é, “um lobo em pele de cordeiro”.
Este comportamento apaziguador e conciliador do vereador de 1500 votos é falso, e em nada representa suas reais ações antidemocráticas e ante sociais, que vem desde a época em que foi prefeito. Período em que sob ameaça de exoneração, impunha a todos os cargos comissionados de sua gestão o comparecimento à eventos públicos e inaugurações em que ele estivesse presente. Sendo a única exceção a esta regra, a entrega de sua luxuosa mansão, cujos únicos convidados a adentrar foram seus familiares.
A Alicantineira e indesejável criatura, ao se imaginar um Ruy Barbosa da política, protagonizou teratológicos e tristes episódios, que foram além do final de sua gestão déspota e nefasta, marcada por perseguições a servidores públicos, entidades e dirigentes sindicais e que deixou ao seu final, professores em greve, salários atrasados, sem pagamento de vales-transportes, e por fim, com a privatização dos serviços de água e esgoto de nossa cidade, o que impossibilitou por mais de dez anos, uma política de investimentos em saneamento básico.
Depois de tudo isso, entristece-me ver aqueles que ontem apresentavam-se como guerreiros e arautos defensores dos servidores públicos de nossa cidade, hoje na tentativa “vilãnesca” de desconstruir projetos que visam propiciar melhores condições de vida e dignidade aos nossos cidadãos, fazerem conchavos e aliarem-se a esta figura grotesca e “Mun-rática” de um passado que todos os maracanauenses desejam esquecer. E tudo isso, em nome da retomada de um projeto pessoal de poder que tem por único e principal objetivo resgatar as finanças de uma família que hoje beira a falência e sobrevive, apenas de migalhas que lhes são lançadas pelo governo do estado.

Como político, parece-me que ele não aprendeu a lição, mesmo diante das frequentes, amargas e corriqueiras derrotas que o consagrou como político fracassado a partir de 2005. Este “Projeto de Napoleão Bonaparte sem espada”, na verdade, não passa de um soprador de microfones. Daí, porque, o deplorável comentário pronunciado tão somente para agradar aos ouvidos dos alarves indivíduos, por ele trazido àquela Casa Legislativa. Mais a ele, como perdedor que é, deve conhecer perfeitamente o ditado que diz: “enquanto os cães ladram a caravana passa”.

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